O Deputado João Henrique Catan (PL), mais uma vez surpreende a todos, com suas falas fora de contexto e comportamento totalmente destemperado em meio aos acontecimentos e fatalidades que envolvem a segurança de alunos em todo o país, por vaidade e ego.
O Deputado se acha acima dos interesses do estado, preocupado apenas com visibilidade pessoal, enquanto as autoridades públicas buscam soluções para a proteção dos alunos, professores e demais profissionais da educação nas escolas do MS.
O Governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), preocupado em proteger a integridade de crianças, adolescentes e demais profissionais da comunidade escolar, adotou diversas medidas de segurança para a proteção nas escolas.
A agenda realizada na manhã da quarta-feira (12), foi para tornar pública diversas medidas, em um momento de extrema atenção, onde a imprensa buscava respostas e a população rapidez, esperando a máxima segurança ao mandar seus filhos para as escolas.
Ficam evidentes as falas e ações do Deputado João Henrique Catan, o interesse não é pensar no bem comum, pois, o mesmo vive utilizando meios para lacração, e através disso, busca somente aumentar seu capital político, com sua oposição barata ao Governo do Estado, mesmo estando em um momento extremamente delicado, desta vez, Catan busca lacração em cima da segurança das crianças, adolescentes e demais profissionais da comunidade escolar, na insaciável sede por likes.
Veja o vídeo divulgado nas redes sociais do deputado:
Os diversos acontecimentos, os ataques nas escolas, não possuem lado ideológico, muito menos definição de base de apoio ou oposição. Cabe ressaltar que o momento é de extrema seriedade, pois, se trata da vida de crianças, adolescentes e profissionais da educação, quando um descuido ou falha das autoridades públicas são inadmissíveis, podendo ter consequências irreparáveis.
Nobre Deputado João Henrique Catan, momento é de segurança e integridade a vida, não de lacração.
Entenda as medidas do Governo do Estado para trazer tranquilidade e resguardar a integridade de crianças e adolescentes
A ronda policial será reforçada nas escolas estaduais pela Polícia Militar, com definição de regiões estratégicas, tendo a presença de monitoramento aéreo com helicópteros da corporação. Além das viaturas já fornecidas para este serviço, todas as outras poderão contribuir e auxiliar nesta vigilância.
Monitoramento das escolas da Rede Estadual, por meio de câmeras e equipes que ficam em vigilância 24 horas por dia, em tempo real. Até o final de abril já estarão instaladas em 298 das 348 escolas estaduais de Mato Grosso do Sul.
A Polícia Civil apresentou um plano de ações para evitar casos de violência nas escolas públicas e privadas, utilizando inclusive de ferramentas cibernéticas para identificar eventuais ameaças e incitação ao crime. Também serão feitas investigações para desarticular planos de atentados, com ações de campo e na área virtual.
Conheça as polêmicas que o Deputado se envolveu nós últimos tempos
MPF vai investigar deputado do MS que exibiu livro de Hitler em plenário
O Ministério Público Federal vai investigar o deputado estadual João Henrique Catan (PL-MS) por ter exibido uma cópia do livro Mein Kampf, de Adolf Hitler, no plenário da Assembleia Legislativa durante um discurso.
Na terça-feira 7, o parlamentar bolsonarista comparou a situação do estado do sul-mato-grossense ao incêndio do parlamento alemão, o Reichstag, ocorrido em 1933 e que serviu como oportunidade para Hitler fechar o regime, suspendendo o exercício da fiscalização do poder público por parlamentares. Depois, exibindo o livro ao plenário, disse:
“É com a apresentação do Mein Kampf de Hitler que peço para que este parlamento se fortaleça, se reconstrua, se reorganize nos rumos do que foi o parlamento europeu da Alemanha e que serviu, após sua reconstrução, de inspiração, inclusive para nós estarmos hoje aqui através do nosso direito constitucional brasileiro, que se inspira no modelo romano germânico. Era o que tinha, senhor presidente, para encaminhar o voto favorável a aprovação do requerimento”.
A apologia do nazismo usando símbolos nazistas, distribuindo emblemas ou fazendo propaganda desse regime é crime previsto em lei no Brasil, com pena de reclusão. A lei Lei 7.716/1989 define que é conduta criminosa: praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional; e fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.
O livro de Hitler tem proibição de venda e circulação estipulada por uma lei municipal do Rio de Janeiro, mas não há uma lei federal que proíba a comercialização desse ou de outros livros de inspiração nazista no País.
Em 2013 MPF denuncia ex-governador e avô de João Henrique Catan, mais 11 por desvio de R$ 14 milhões no Dnit
O ex-governador Marcelo Miranda e mais 11 pessoas foram denunciados à Justiça em um escândalo que envolve desvio de R$ 14 milhões no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Ele comandou a superintendência do órgão federal em Mato Grosso do Sul até janeiro de 2012, quando foi demitido após descoberta de irregularidades.
De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), o ex-governador foi denunciado pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documento particular, falsidade ideológica e corrupção passiva. O esquema de superfaturamento foi detectado entre 2001 e 2006, em Dourados.
Os recursos foram desviados por meio de contratos com as empresas TV Técnica Viária Construções, Rodocon Construções Rodoviárias e ECR Sociedade Civil de Engenharia e Consultoria. As duas primeiras foram contratadas para executar obras e serviços na BR-163 e BR-267. Já a ECR fazia a supervisão e controle das obras de restauração executadas pela empresa Técnica Viária.
Tendo como base o valor pago pelo Dnit às empreiteiras – R$ 33.240.502,82 – e que cada medição era superfaturada, em média, em 40%, estima-se que a quadrilha tenha desviado e se apropriado de cerca de R$ 14 milhões.
Mau exemplo – Como a fiscalização das obras da Técnica Viária eram de fachada, a empresa executava os serviços em quantitativos e qualidade menores do que os contratados, “embolsando” a diferença. Apuração do próprio Dnit revelou que na restauração da BR-163 foi aplicada camada de material com espessura de 3,5 cm, em vez dos 4 cm previstos no contrato.
A fraude resultou na diminuição da vida útil do pavimento. O MPF constatou o desgaste em vistoria realizada em 26 de fevereiro de 2013. A denúncia foi apresentada no último dia 21 à Justiça Federal em Dourados. Se for aceita pela Justiça, os acusados se tornarão réus em ação penal.
Além do ex-governador, foram denunciados o ex-supervisor do Dnit em Dourados, Carlos Roberto Milhorim; o ex-chefe do Serviço de Engenharia na Superintendência Regional do Dnit, Guilherme de Alcântara Carvalho. Todos demitidos pelo Ministério do Transporte em janeiro do ano passado.
Para o Ministério Público Federal, “o ex-superintendente, ao saber dos documentos que colocavam sob suspeita, de forma muito contundente, Carlos Roberto Milhorim, para o exercício de uma função de confiança, tinha a obrigação legal de afastá-lo de qualquer atividade na Unidade Local do Dnit em Dourados.
Os denunciados – Na denúncia, também estão o engenheiro da Rodocom, Francisco Roberto Berno; o encarregado geral da Rodocom em Dourados, Vilmar José Rossoni; o engenheiro da ECR, Gustavo Rios Milhorim; os sócios da Base Engenharia, que prestava serviço para a Rodocom e Técnica Viária, Renato Machado Pedreira e José Carlos Rozin; o engenheiro da Técnica Viária, Hilário Monteiro Horta.
Além da funcionária da Técnica Viária, Solange Regina de Souza; o proprietário da Spessato Diesel, Dori Spessato, e Tereza de Jesus Gimenez, funcionária da mesma empresa. As empresas Base Engenharia e Spessato Diesel eram fornecedoras de bens e serviços, atuando indiretamente nos contratos públicos que eram fraudados.
Os crimes – Carlos Roberto Milhorim foi denunciado por formação de quadrilha, corrupção passiva, falsificação de documento particular e falsidade ideológica, cometidos repetidamente por 52 vezes.
Francisco Roberto Berno, Vilmar José Rossoni, José Carlos Rozin e Hilário Monteiro Horta foram denunciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção ativa. Renato Machado Pedreira foi denunciado pelos mesmos crimes, além de falsificação de documento particular.
Gustavo Rios Milhorim e Guilherme de Alcântara Carvalho foram denunciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e corrupção passiva. Dori Spessato, Solange Regina de Souza e Tereza de Jesus Gimenez foram denunciadas por formação de quadrilha, falsidade ideológica e corrupção passiva.