Moro era conhecido como ‘tokio’ em conversas de facção em plano de ataques a autoridades

No processo que deu origem a Operação Sequaz, da Polícia Federal, na última quarta-feira (22), o senador Sergio Moro, um dos alvos da facção criminosa, recebia o codinome de ‘tokio’ e a palavra ‘Flamengo’, era usada para a ação de sequestro.

A CNN teve acesso ao documento e publicou uma imagem da conversa em que mostra os prints. A sigla ‘MS’, que poderia estar atrelada ao estado de Mato Grosso do Sul, se referia ao México, além de outras palavras e codinomes que eram descritos pelos membros.

A rede de televisão também mostrou as conversas salvas em prints sobre o plano, que também tinha como alvo o promotor de Justiça, Lincoln Gakyia, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), de Presidente Prudente.

“Tem-se aqui a imagem que permitiu descortinar o plano que está sendo articulado para a consecução de um atentado contra a incolumidade do senador, com o estabelecimento de linguagem cifrada pela organização, com intuito de dificultar a identificação da ação criminosa: ‘Tokio’ seria o código para ‘Moro’ e ‘Flamengo’ seria o código para ‘Sequestro’”, diz trecho do processo.

No print, uma das pessoas da conversa diz: “Vou te mandar umas mensagens que são códigos para eu não esquecer e ter aí quando eu chegar, então não apaga, é importante para mim, ok amor? Só para deixar aí no seu telefone”.

Os códigos descritos são:

  • Ms – México
  • Moro – tokio
  • Sequestro – Flamengo
  • Ação – Fluminense

Na manhã de quarta, agentes federais foram às ruas de Rondônia, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal para o cumprimento de pelo menos 35 mandados de prisão, prisão temporária e busca e apreensão. Em Campo Grande, houve o cumprimento de um mandado, mas o material alvo da investigação não foi encontrado pelos policiais.

Fonte: Top mídia news

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