O motorista do Peugeout 307, que causou acidente após ser perseguido pela PM na manhã deste sábado (11) desde a Avenida Ernesto Geisel até os altos da Avenida Afonso Pena, só parou após o veículo passar por cima do canteiro e apresentar falha mecânica, além de ter tentado atropelar pedestres e motociclistas, afirma a Polícia Militar. Na altura do shopping, ele ainda colidiu contra a motorista de um Fiat Cronos, de 64 anos, que teve sangramento no pescoço e teve que ser socorrida. A perseguição durou cerca de 20 minutos.
Conforme informações repassadas pelo Oficial de Dia do 1º Batalhão da PMMS, Tenente Roa, ao Jornal Midiamax, cerca de 12 viaturas participaram do acompanhamento tático do motorista, incluindo equipes do Batalhão de Choque, Canil e Batalhão de Trânsito. O condutor teria desrespeitado os sinais luminosos e sonoros de pare, além do comando verbal das equipes.
“O autor transitava em velocidade superior a vida, não parando nos sinais obrigatórios, semáforos, placas de pare, e dirigindo na contra mão da direção”, informa o registro oficial da PM. Ainda conforme explicado, quando os disparos foram feitos, o motorista fingiu que iria parar o veículo, mas iniciou a fuga novamente.
“Teve necessidade de disparo para cessar o risco a vida de terceiros, legítima defesa, pois ele quase atropelou transeuntes e motociclistas. Ele informou que já tinha feito tratamento contra dependência de cocaína e crack, há oito meses, mas que não tinha usado hoje”, afirma o Tenente Roa.
A princípio, os policiais suspeitaram de que ele pudesse estar sob efeito de entorpecentes, pois estava com o rosto avermelhado e falas desconexas. Entretanto, foi feito teste do bafômetro que deu negativo para embriaguez.
Ainda segundo informado pela PM, mesmo após colidir no Cronos, o suspeito tentou fugir na contra mão pela Avenida Afonso Pena, chegando a rampar o canteiro, o que ocasionou danos mecânicos no Peugeot, fazendo com que ele não conseguisse sair.
O carro foi encaminhado para o pátio do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e também foi constatado que o suspeito não possuía CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Já o Fiat Cronos foi liberado para o esposo da condutora.