Réu por crimes sexuais e humilhado nas urnas; Marquinhos Trad quer disputar vereança

Marquinhos se tornou réu por assédio sexual e abuso de poder, por usar as dependências da prefeitura da Capital para receber mulheres para ter relações sexuais em troca de emprego.

O ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) assume em meados de março a presidência municipal do PSD e pode sair candidato a vereador nas eleições de 2024.

Marquinhos disse que a lei não o permite ser candidato a prefeito, já que foi reeleito em 2020. “Não se pode ter três mandatos seguidos, mas a lei me permite ser candidato a vereador”.

Sobre sua possível candidatura ao Legislativo Municipal, o ex-prefeito disse que precisa avaliar com os oito vereadores de Campo Grande. “O PSD tem a maior bancada na Casa de Leis e é preciso avaliar com eles sobre isso, nunca será uma decisão sozinha, sempre em conjunto”.

Relembre os casos que fizeram o ex-prefeito se tornar réu 

Casa Amarela, prostíbulo e vínculo com cafetão 

O ex-servidor da Prefeitura de Campo Grande, Victor Hugo Ribeiro Nogueira da Silva, de 36 anos, era mesmo o principal alvo da Polícia Civil nesta manhã, quando equipes da Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) cumpriram mandados de busca e apreensão em dois endereços da Capital em investigação de denúncias de assédio sexual. 

Foi confirmado pela Polícia Civil ainda que contra ele, havia mandado de prisão expedido pela 3ª Vara Criminal. Ele é suspeito de coagir testemunhas e é investigado pelos crimes de corrupção ativa de testemunhas e favorecimento à prostituição. 

A origem – A ação faz parte das investigações de denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-prefeito e candidato a governador, Marquinhos Trad (PSD), investigadas no inquérito de nº 3457/2022. 

A última operação do tipo ocorreu em 9 de agosto, para cumprimento de mandados de busca e apreensão no Paço Municipal.

Até o momento, pelo menos 12 mulheres (e o marido de uma delas) procuraram a Polícia Civil com acusações contra o ex-prefeito. As vítimas têm entre 21 e 49 anos e os crimes estariam acontecendo desde 2005.

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