O delegado de Polícia Federal Rodrigo Morais Fernandes, em setembro de 2018 ocupava a função de delegado regional de Combate ao Crime Organizado em Minas Gerais e comandou a investigação do atentado contra o então candidato à Presidência.
O delegado chegou a dar a investigação por concluída em duas ocasiões, afirmando que Adélio agiu sozinho e que não houve mandante para o atentado.
“Ficou claro que o motivo (do atentado) era o inconformismo político do senhor Adélio com os projetos políticos do candidato. A conclusão é que no dia desse ato, Adélio agiu desacompanhado de qualquer pessoa, não contou com a participação de ninguém”, garantiu ele na época.
A conclusão do delegado sempre foi contestada.
Inclusive na época o Jornal da Cidade Online aventou a possibilidade de eventuais ligações de Rodrigo Morais com o PT.
Fomos processados pelo delegado, que pediu indenização por danos morais.
Pois bem, agora ele acaba de ser nomeado pelo governo do PT para a função de diretor de inteligência da Polícia Federal (PF). Um dos principais e mais estratégicos cargos na hierarquia da corporação.
JCO