“Estou bem tranquilo quanto à ação. Não fui eu quem montou a chapa em que saímos vitoriosos e respeitamos qualquer decisão da Justiça”, comentou.
O TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) marcou para segunda-feira (13) julgamento da ação de investigação judicial eleitoral contra o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB). A ação foi proposta pelo diretório estadual do União Brasil.
O União Brasil alega que o PRTB não cumpriu a cota de gênero. Duas candidatas tiveram os registros indeferidos e não foram substituídas. Assim, pede a cassação da chapa e do diploma e mandato de Tavares.
A defesa do deputado eleito rebateu a acusação e a Procuradoria Regional Eleitoral do MPF (Ministério Público Federal) se manifestou contra o pedido do União.
Tanto Tavares como o advogado Rhiad Abdulahad, que é filiado ao partido e primeiro suplente da legenda, já apresentaram as alegações finais. A ação é relatada pelo presidente da corte, desembargador Julizar Barbosa Trindade.
Em outubro de 2022, Trindade negou tutela de urgência para suspender a diplomação do deputado, por entender que não havia risco para o resultado do processo.
Caso o TRE acolha o pedido do União, haverá recontagem de votos. Há a possibilidade do ex-deputado estadual Paulo Duarte (PSB) retornar à Alems (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul).