“Nós recepcionamos e recebemos o conselho municipal da criança adolescente. Montamos uma comissão ontem ainda para discutir essa pauta”, disse.
Ela complementa ainda destacando a importância de um atendimento 24 horas, para levar um respaldo maior. “Nós precisamos ir para este enfrentamento, fortalecendo as políticas públicas voltadas para as nossas crianças”, frisou.
As ações de combate à violência pessoas mais vulneráveis já surte efeito na Casa da Mulher Brasileira e Adriane afirma que espera o mesmo com mais políticas voltadas às crianças.
O pronunciamento foi feito na manhã desta sexta-feira (3), durante coletiva de imprensa realizada na celebração de oito anos da Casa da Mulher Brasileira (CMB).
Relembre o caso
No dia 26 de janeiro deste ano, uma mulher de 24 anos e um homem, de 25, mãe e padrasto de uma menina de 2 anos, foram presos por suspeita de estupro e homicídio da criança, em Campo Grande.
Segundo a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Anne Karine Trevisan, a polícia foi acionada após a criança dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antonino com vários ferimentos pelo corpo e já sem vida.
As agressões eram rotineiras, conforme indica prontuário médico da menina, com mais de 30 entradas no hospital, uma delas com fratura na tíbia.
Além disso, o pai da menina já havia registrado vários boletins de ocorrência por maus-tratos, ao notar hematomas na filha quando ela ia para a casa dele.
Em depoimento, a mulher e mãe da criança afirmou desconfiar de que o marido abusava sexualmente da menina, mas nunca denunciou porque o homem ameaçava tirar a guarda do outro filho que tinham juntos, de um ano.
Desde então, a investigação sobre o caso continua em andamento.