Enquanto o brasileiro aperta o cinto, o casal presidencial viaja em jatinho da FAB, comitiva inchada e diárias exorbitantes sob sigilo
O presidente Lula (PT) e sua esposa, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, parecem viver em um Brasil paralelo — um onde não existe crise econômica, desemprego ou inflação. Isso porque, em plena recessão e com milhões de brasileiros enfrentando dificuldades para pagar o básico, o casal protagoniza uma verdadeira turnê internacional de luxo, com gastos milionários pagos pelo suado dinheiro do contribuinte.
A mais recente extravagância foi a viagem ao Japão e Vietnã, realizada no fim de março, que contou com uma comitiva faraônica de pelo menos 220 pessoas — o maior grupo internacional já levado por Lula em seu terceiro mandato. Os custos já ultrapassam R$ 4,5 milhões, e o valor total segue oculto, mesmo após mais de um mês do retorno. Tudo isso regado a sigilo e falta de transparência, como já virou marca registrada do governo petista.
Comitiva secreta e gastos escondidos
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que entre os participantes estavam 11 parlamentares e ao menos 72 servidores de órgãos ligados à Presidência, como o GSI, a Secom e a Casa Civil. A Secom, quando questionada, se esquivou, alegando que os nomes dos “técnicos e de apoio” podem permanecer em sigilo por até cinco anos, segundo o decreto nº 940/1993. A transparência, nesse caso, só serve de fachada.
Enquanto a maioria da população viaja de ônibus ou parcela passagem em 12 vezes, o casal presidencial voa em Airbus A330-200 da FAB, com capacidade para 250 pessoas, usado para deslocamentos de luxo, mesmo para quem não ocupa cargo público — caso de Janja.
Janja no comando: viagem antecipada e mordomias
Sem qualquer função oficial no governo, Janja embarcou cinco dias antes de Lula rumo ao Japão, como parte do chamado “escalão avançado”. A desculpa para a antecipação? “Economia de passagem”. Mas os dados do próprio Painel de Viagens desmentem o discurso: foram R$ 60 mil em deslocamentos entre Tóquio, Paris e São Paulo, todos pagos com dinheiro público.
Hospedada na residência oficial do embaixador brasileiro, Janja ainda utilizou classe executiva em trechos internacionais. Tudo isso, claro, sob a justificativa de “representar o Brasil”. Representar ou ostentar?
Lula ignora críticas e debocha do povo
Criticado pela farra com dinheiro público, Lula não só defendeu a esposa como debochou das acusações:
“Minha mulher não é clandestina. Ela vai continuar fazendo o que gosta, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa”.
Ou seja, para o petista, gastar milhões em viagens é apenas “fazer o que gosta”.
Mais viagens, mais luxo, mais segredos
A viagem ao Japão foi apenas uma das 29 viagens internacionais que Lula realizou em pouco mais de um ano de mandato. A próxima parada? Moscou, na Rússia. E adivinha quem embarcou novamente antes da comitiva oficial? Sim, ela: Janja. A turnê do casal continua, enquanto o brasileiro que paga a conta espera por melhorias que nunca vêm.
Exemplos de descontrole: passagens a R$ 48 mil e diárias milionárias
Márcio Elias Rosa, secretário do MDIC, gastou sozinho R$ 112 mil, incluindo voo de R$ 48 mil pela Qatar Airways. O ex-ministro Juscelino Filho, investigado por desvio de verbas, gastou R$ 99,6 mil, mesmo sabendo que deixaria o cargo uma semana depois. Um escárnio.
Quem banca a realeza petista é você
Enquanto Lula e Janja vivem como reis, o cidadão brasileiro vive a realidade: transporte público precário, inflação nas alturas e saúde em colapso. A pergunta que fica: até quando o povo vai sustentar a corte petista e sua luxuosa “agenda internacional”?