O ex-prefeito, ex-candidato fracassado ao Governo do Estado, atual vereador e eterno vendedor de ilusão, Marquinhos Trad (PDT), protagonizou mais um espetáculo tragicômico na sessão desta terça-feira (6), na Câmara Municipal de Campo Grande. Em um surto digno de roteiro de ficção científica, Marquinhos ofereceu terrenos na lua para quem duvida das suas profecias políticas — um verdadeiro ato de desespero para quem já percebeu que sua candidatura a deputado estadual não vai nem sair da pista, quanto mais decolar.
Segundo os bastidores do poder, o clima dentro da Câmara é de riso contido e preocupação velada. “Marquinhos perdeu a mão”, confidenciou um interlocutor experiente, afirmando que o parlamentar vive hoje num universo paralelo, onde acredita ser o salvador da oposição e, ao mesmo tempo, dono de poderes místicos capazes de prever o futuro da política local.
A jogada da vez? Tentar laçar parte dos 30% de eleitores que votaram contra Adriane Lopes nas últimas eleições e usá-los como trampolim para sua candidatura em 2026. Para isso, ressuscita o nome de sua candidata derrotada, inventa que a prefeita pode perder o cargo e planta a fantasia de que sua “aliada” Rose assumirá a cadeira do Executivo. Tudo isso, claro, sem qualquer base jurídica, política ou racional.
Nos corredores da Câmara, a desconfiança já virou certeza: Marquinhos vive à base de narrativas. Cria enredos, espalha boatos e, se for necessário, distorce fatos com a mesma facilidade com que promete terreno em Marte.
Quem conviveu com ele no passado sabe bem. “Marquinhos sempre teve esse jeito. Se for para alcançar um objetivo, ele promete até vender terreno na lua”, revelou uma fonte que fez parte de sua gestão enquanto prefeito. “O problema é que agora nem lunático quer comprar.”
Com popularidade em queda livre, o vereador parece preso em um looping de ressentimentos. Adriane Lopes virou sua obsessão pessoal e qualquer ação da prefeitura é motivo para ataques, teorias conspiratórias e surtos de estrelismo. O discurso do “grande visionário” virou piada de plenário — e não por falta de audiência, mas por excesso de ego.
Se a política fosse um filme, Marquinhos estaria tentando estrelar uma sequência de sucesso — só esqueceu que o público já saiu da sala.