Mais uma vez o país assiste a um verdadeiro desrespeito ao direito de ir e vir: famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promoveram o bloqueio criminoso da BR-060, em Sidrolândia, próximo ao trevo do “Capão Seco”, na manhã desta segunda-feira (28).
Em nome da chamada “Jornada de Lutas pela Reforma Agrária”, o MST decidiu punir milhares de trabalhadores que apenas tentam seguir sua rotina. A rodovia foi bloqueada com pneus em chamas, galhos e pedaços de madeira, gerando um congestionamento quilométrico nos dois sentidos. Motoristas relatam mais de duas horas presos na estrada, sob calor intenso e sem qualquer assistência.
Enquanto se escondem atrás de discursos sobre “políticas públicas”, a prática do movimento é o velho e conhecido terrorismo social: fechamento de estradas, incêndios e transtornos para a população. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha o cenário de caos, mas até o momento não há previsão para liberação da via.
No domingo (27), o MST também denunciou o despejo de cerca de 300 famílias em Dourados, após decisão da Justiça e ação da Polícia Militar, Tropa de Choque e Departamento de Operações de Fronteira (DOF). A área invadida pertencia a um frigorífico e estava improdutiva há 12 anos, segundo os invasores — argumento usado para tentar justificar a ilegalidade.
O que fica evidente é a estratégia: em pleno “Abril Vermelho”, o MST reforça suas ações radicais, ignorando as leis e a dignidade dos brasileiros que precisam trabalhar, produzir e se locomover.
A população cansada e indignada pergunta: até quando o Brasil vai tolerar que pequenos grupos radicais, em nome de ideologias ultrapassadas, prejudiquem a maioria honesta que respeita as leis?
