O traficante Alisson Benítez Grance, mais conhecido nos bastidores do crime como Dumato, resolveu sair das sombras e atacar diretamente a Guarda Municipal de Campo Grande. O motivo inicial? Um caso isolado envolvendo um guarda municipal. Mas o que parecia apenas uma reação impulsiva logo se revelou parte de um rancor mais profundo — e criminoso.
Dumato não poupou palavras para ofender e desrespeitar toda a corporação, como se um episódio individual pudesse justificar ataques a uma instituição que diariamente arrisca a vida para proteger a população. Só que, por trás da fúria, existe um motivo muito mais explosivo: a Guarda foi responsável por desmantelar um dos maiores esquemas de tráfico de drogas que Dumato comandava.
Com a ajuda de cães farejadores altamente treinados, a Guarda Municipal interceptou um carregamento de maconha Dry que seria enviado para outros estados. A Dry é uma versão mais cara e potente da maconha comum, passando por um processo de desidratação que concentra o princípio ativo da droga, tornando-a mais lucrativa no mercado ilegal. O prejuízo para o traficante foi incalculável — e a sede de vingança veio logo depois.
A ofensiva verbal de Dumato contra a Guarda não passou despercebida. Os guardas municipais já se mobilizam para registrar boletim de ocorrência e prometeram tomar todas as medidas legais contra o criminoso. A resposta é clara: quem tenta intimidar uma corporação séria e combativa, vai ter que responder dentro da lei — e fora da rua.
Dumato, que comandava um esquema de tráfico audacioso, agora se vê contra a parede. Em Campo Grande, o crime pode até tentar se disfarçar, mas uma hora a verdade vem à tona — e a Justiça bate à porta.