Aproveitando-se de um caso brutal de violência doméstica que resultou em morte, o vereador Marquinhos Trad (PDT) tentou, nesta segunda-feira (17), transformar a tragédia em munição política contra Adriane Lopes. A postura do parlamentar gerou forte repercussão negativa e foi interpretada por muitos como uma tentativa oportunista de manipular um crime grave para fins eleitorais.
Marquinhos ignora sua própria trajetória e a falta de políticas públicas para mulheres
Ao tentar politizar um crime de violência doméstica, Marquinhos Trad ignora que o combate a esse tipo de crime vai além da gestão municipal e envolve ações coordenadas entre segurança pública, justiça e assistência social. O vereador, que governou Campo Grande entre 2017 e 2022, não implementou nenhuma grande política pública efetiva voltada à proteção das mulheres, nem investiu na criação de novas casas de acolhimento para vítimas de violência.
Mesmo após anos no poder, Trad não tem histórico de medidas concretas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher. Agora, de volta ao Legislativo, em vez de apresentar propostas reais, prefere adotar um discurso agressivo e politizar tragédias.
Passado marcado por escândalos e acusações
A estratégia de Marquinhos Trad para atacar adversários políticos se choca com seu próprio histórico de acusações. O vereador já enfrentou denúncias de assédio, que mancharam sua trajetória e o colocaram no centro de escândalos graves. Ainda assim, ele insiste em tentar se posicionar como defensor das mulheres, enquanto seu passado contradiz completamente essa narrativa.
Oportunismo político ou real compromisso?
A tentativa de usar a dor alheia como ferramenta de ataque político levanta questionamentos sobre o real compromisso de Marquinhos Trad com a pauta da segurança das mulheres. Se durante seu mandato como prefeito ele nada fez, por que agora tenta se colocar como defensor dessa causa?
O discurso vazio e a falta de ações concretas expõem a hipocrisia do vereador, que ignora seu próprio passado e utiliza tragédias para autopromoção política. Enquanto mulheres continuam sofrendo com a falta de proteção e políticas públicas eficientes, Trad prefere atacar adversários ao invés de buscar soluções reais.
