A presidente da MSGÁS, Cristiane Schmidt, visitou as bases da Logás localizadas nas cidades de Poços de Caldas e Extrema, Minas Gerais, para conhecer as instalações que serão replicadas a partir de 2025 em Mato Grosso do Sul.
A viagem técnica ocorre após a empresa mineira vencer a chamada pública 001/2023, que prevê o desenvolvimento do modal GNC (Gás Natural Comprimido) e GNL (Gás Natural Liquefeito) no Estado, com um contrato de prestação de serviços de cinco anos. Esse projeto faz parte do plano de expansão da MSGÁS para atender novos municípios com Gás Natural e GNV.
Durante a manhã, Cristiane Schmidt e o Gerente Comercial, Jason Willians, estiveram na maior planta de descompressão de gás natural do Brasil, localizada em Extrema, e posteriormente, chegaram até a estação de compressão de Poços de Caldas. Neste roteiro, eles tiveram a oportunidade de verificar tecnologias avançadas empregadas nos processos de compressão, transporte e descompressão do gás natural.
“A nossa presença nas bases da Logás, em Minas Gerais, é fundamental para conhecermos de perto as tecnologias e a infraestrutura que serão replicadas em Mato Grosso do Sul a partir de 2025. Esse reconhecimento de logística é essencial para garantir que a MSGÁS conte com um parceiro sólido e capacitado para o desenvolvimento do modal GNC e GNL”, destacou Cristiane Schmidt.
A empresa mineira será responsável pela compressão, transporte e descompressão do gás natural para a MSGÁS, atuando como operadora, similar ao trabalho que já realiza para a Companhia de Gás de Minas Gerais (GASMIG). O transporte será executado para atender ao plano de expansão da MSGÁS, que visa suprir a demanda em novos municípios de Mato Grosso do Sul.
O projeto utilizará caminhões com tanques de GNC e GNL, movidos 100% a Gás Natural Veicular. Para tanto, a Logás implementará duas bases de compressão em Campo Grande e Três Lagoas, cujos projetos estão em fase de licenciamento ambiental, com início das obras previsto para os próximos meses.
Alexandre Garcia, CEO da Logás S/A, estima que o volume distribuído possa chegar até 1 milhão de m³ por mês. “Estamos ampliando nossa capilaridade em todo o Brasil para levar o gás natural a regiões aonde os gasodutos não chegam. Com as bases no Mato Grosso do Sul, poderemos atender melhor às demandas do Centro-Oeste”, reforçou.