Prefeita aposta em bacias contra inundações na Capital

Em entrevista nesta sexta-feira (13 de janeiro) ao programa Rádio Livre, da Fm 104,7 Educativa, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), afirmou que o executivo municipal estuda a construção de novas bacias de amortecimento das águas das chuvas para conter as inundações em diferentes pontos da Capital.

De acordo com a prefeita, os danos com as chuvas intensas são um problema antigo. Desde a década de 1970 o poder público não realiza os investimentos e planejamentos necessários para serem minimizar estragos causados pelo rápido avanço urbano.

Para combater o problema, Adriane Lopes garante que a Prefeitura já realiza planejamento estratégico emergencial, mas avaliando caso a caso. Novas bacias de amortecimento, como a que está em construção entre a Avenida Mato Grosso e a Avenida Hiroshima, serão implantadas em outros pontos. 

Porém, a área mais preocupante, segundo a prefeita, precisa de investimentos mais urgentes. A região do córrego Segredo, na Avenida Rachid Neder, recebeu fluxo intenso de condomínios e casas que diminuíram a absorção do solo em uma área que já conta com um lençol freático alto, próximo a superfície.

Estudos técnicos levam em consideração incremento na macrodrenagem da região – e em outros pontos da cidade, além de um projeto específico de uma bacia de amortecimento.

A prefeita Adriane Lopes afirmou na entrevista que a transição de secretários está sendo finalizada e que a troca envolve dois princípios: a “oxigenação” da administração pública e a possibilidade de contar com pessoas de extrema confiança em postos importantes da administração. 

Para a atual gestão Adriane Lopes busca uma dinâmica mais rápida de processos e de desenvolvimento de políticas públicas, uma necessidade que, segundo ela, é fruto de um novo momento social do pós pandemia.

Segundo a prefeita a modernização da estrutura e a redução de custos estão ainda no foco do executivo municipal. Atualmente as finanças do município ultrapassam o limite prudencial de gastos, com 59,16% dos recursos usados apenas nas despesas de custeio. A meta, segundo ela, é racionalizar as despesas, tanto de pessoal quanto de gastos diversos. 

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