A ditadura da ‘caneta sem tinta’: Portela pode enfrentar mais uma turbulência no PL

O semi-senador Tenente Portela, apelidado de ‘caneta sem tinta’ por não ter poder de decisão, foi escolhido para liderar o PL no Mato Grosso do Sul somente após a recusa de Rodolfo Nogueira, o que demonstra que ele nunca foi a primeira opção.

Os pré-candidatos do partido têm manifestado diversas insatisfações com Portela desde que ele presidia o PL municipal, especialmente pelo favoritismo em relação à sua filha. Uma fonte ligada ao Política Voz revelou que o problema é que Portela tem declarado que concentrará os maiores recursos do partido em Ana Portela, justificando que ela é a principal ‘puxadora’ de votos do PL.

Outro ponto de tensão são as frequentes ameaças de expulsão do partido para aqueles que não seguem suas diretrizes, prometendo surpresas desagradáveis na convenção do partido para aqueles que o semi-senador considera desobedientes.

Duas fontes de destaque dentro do PL, que pretendem disputar as eleições deste ano, afirmam que a competição está desigual. O semi-senador já utiliza amplamente a estrutura municipal, e agora, com o comando estadual, pode expandir ainda mais esses benefícios para Ana Portela, facilitando sua participação em Brasília e em encontros com lideranças nacionais importantes.

Nos bastidores, os comentários são de desorganização e inadequação de Portela para liderar a sigla no estado, com muitos acreditando que o partido está caminhando rapidamente para a ruína sob sua liderança.

Um grupo forte de pré-candidatos pretende mostrar sua força na convenção, esperando colocar Tenente Portela em uma situação embaraçosa quando perceber o estado crítico do partido. Eles acreditam que o ex-presidente Bolsonaro começará a perceber os graves erros ao permitir que Portela assumisse a liderança no estado.

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