O Política Voz, mais uma vez trazendo os bastidores em primeira mão, revela o desenrolar da trama contra Tereza Cristina. Agora vamos detalhar como Marcos Pollon e Portela possibilitaram a aliança do PL ao PSDB.
Duas semanas atrás, o Tenente Portela se encontrou com Reinaldo Azambuja para oferecer sua filha, Ana Portela, como vice na chapa do deputado federal Beto Pereira para a prefeitura de Campo Grande. Essa jogada de Aparecido Portela teria sido uma tentativa de garantir um lugar de destaque para sua filha, que está ofuscada por Rafael Tavares e Vivi Tobias dentro do PL, e enfrenta a incerteza de conseguir votos suficientes.
Marcos Pollon, longe de ser apenas um coadjuvante, é peça-chave nessa estratégia. Ele busca assegurar um lugar para sua esposa como vice de Beto Pereira, caso Ana Portela seja recusada pelo PSDB e garantir espaço no projeto do PSDB, vendendo o partido para proteger seus interesses pessoais.
Essa manobra dos dois pode levar ao total desprezo dos seguidores da direita no MS a eles. Pollon tem sido criticado em Campo Grande por não ter articulado uma candidatura própria, criando obstáculos para tudo que poderia beneficiar o PL, e até anteriormente cogitou se unir a André Puccinelli para alcançar seus objetivos pessoais.
Enquanto isso, Tereza Cristina já havia alinhado um acordo para que o PP e o PL defendessem as bandeiras do ex-presidente Bolsonaro em Campo Grande, preparando-se para a disputa de 2026 com total apoio.
Pollon e Portela não apenas negociaram a venda do PL para atender a seus interesses, mas também traíram aqueles que acreditaram neles, passando a perna em Tereza Cristina e em Jair Bolsonaro.
Nos últimos meses, o deputado federal até protagonizou um teatro cortando uma melancia. E agora, dá uma rasteira em Tereza Cristina e abre caminho para o PSDB?