Fontes ligadas ao Política Voz, que pediram anonimato, revelaram que tanto Pollon quanto Portela estão dizendo que estão dispostos a vender até a própria alma para conseguir dar rasteira em Tereza Cristina.
Com o PL controlando o maior Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), conhecido como “Fundo Eleitoral”, para as eleições municipais deste ano no Brasil, que gira em torno de R$ 886.839.487,84, o deputado federal Marcos Pollon e o suplente de senador Tenente Portela estão tentando romper a aliança do partido com o PP em Campo Grande para que possam lançar um candidato próprio a prefeito.
Portela, presidente municipal do partido, se encontrou anteontem em Brasília com o presidente nacional Valdemar Costa Neto e com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, principal figura nacional da sigla, para discutir essa possibilidade.
Na primeira reunião, com Valdemar Costa Neto, os políticos sul-mato-grossenses ouviram que o PL já havia fechado uma aliança com o PP da senadora Tereza Cristina em Campo Grande e que apoiariam a atual prefeita Adriane Lopes.
Contudo, na reunião com Bolsonaro, conseguiram semear uma dúvida, argumentando que o PL não deveria ficar sem candidato próprio a prefeito em uma capital, sugerindo até uma aliança com o MDB do ex-governador André Puccinelli, com Denise Puccinelli, filha mais nova dele, como vice.
Entretanto, durante a reunião, outros presentes lembraram que André Puccinelli já havia comunicado que sua filha não pretende entrar na política e não será vice de ninguém nas eleições deste ano.
Foi então que Tenente Portela sugeriu que o PL lançasse Marcos Pollon como candidato a prefeito de Campo Grande, com um vice da própria legenda, formando uma chapa pura.
Ainda segundo as informações obtidas, Bolsonaro teria ficado de pensar na ideia, já que Pollon teve um desempenho fraco nas pesquisas quando era pré-candidato do PL a prefeito de Campo Grande, ficando atrás da deputada federal Camila Jara, pré-candidata a prefeita pelo PT.
Agora, Marcos Pollon e Tenente Portela estão correndo contra o tempo para convencer o ex-presidente de que uma chapa pura do PL, com Pollon como cabeça, seria viável e que, com o andamento da campanha eleitoral, poderia ganhar força com o apoio de Bolsonaro.