André Puccinelli prepara discurso para anunciar desistência da disputa pela Prefeitura de Campo Grande

O ex-governador André Puccinelli (MDB) já andou confidenciando a pessoas próximas que está prestes a desistir da corrida pela Prefeitura de Campo Grande. Oficialmente, ele ainda não fez o anúncio, dizendo que está esperando respostas do PL e do Solidariedade. Mas ele já sabe que não pode contar com esses partidos. A promessa é que ele vai anunciar seu futuro ainda esta semana.

O Política Voz entrou em contato com André Puccinelli logo após suas reuniões em Brasília. O ex-governador não revelou muitos detalhes, mas deixou transparecer uma clara insatisfação. Pessoas próximas a André confirmaram que ele voltou visivelmente decepcionado com o resultado de sua viagem.

Para os adversários, a desistência de Puccinelli não é novidade. Muitos já apostavam que ele não iria até o fim, considerando as várias desculpas que ele apresentou ao longo do processo de lançar e retirar sua candidatura no dia seguinte.

Nessa jornada, Puccinelli foi e voltou várias vezes, sempre com desculpas que iam desde falta de dinheiro e apoio partidário até pressão do diretório nacional para que ele não fosse candidato. Mas, na verdade, o MDB da capital já tinha garantido que ele teria a legenda.

Em uma entrevista para uma rádio do interior, Puccinelli até confirmou que poderia desistir da disputa em troca do apoio do PSDB para sua eleição ao Senado em 2026.

Na semana passada, o MDB nacional fez uma pesquisa qualitativa em Campo Grande. Segundo Junior Mochi (MDB), os números mostraram Puccinelli como o candidato com mais chances. Esses resultados foram diferentes de outras pesquisas, que sempre o mostravam como líder, mas com uma grande rejeição.

Alguns veículos de comunicação tentaram ligar um possível apoio do ex-presidente Bolsonaro a Puccinelli, mas essa hipótese foi descartada. Tereza Cristina já tinha feito um acordo, e Bolsonaro deixou claro que não voltaria atrás.

Fora da disputa, Puccinelli agora deve liderar o MDB nas negociações com outros candidatos. O PSDB está um pouco à frente do PP devido a um acordo feito entre Puccinelli, Simone Tebet (MDB) e Waldemir Moka (MDB) com Eduardo Riedel (PSDB), Sérgio de Paula (PSDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB).

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