Vereador tenta atacar Prefeita Rhaiza Matos de Naviraí, acaba cometendo violência de gênero e pode se dar muito mal

Rhaiza Matos foi vítima de violência contra a mulher na política. O vereador responsável pelos ataques à prefeita é Antônio Bianchi, que utilizou a tribuna da câmara para proferir ataques misóginos durante o mês dedicado à celebração ao dia da mulher.

“Eu faço a pergunta para a população de Naviraí, se um homem, se um homem com experiência já não dá conta de uma cidade, imagina uma menina, o que ela vai fazer?”, diz o vereador comentando misoginia contra a prefeita

Com diversos avanços na cidade de Naviraí, a prefeita Rhaiza Matos tem demonstrado competência, dedicação e não poupa esforços para promover melhorias no município que ela governa.

O trabalho incansável de Rhaiza Matos é notado em suas redes sociais, mostrando sua atuação para manter a cidade limpa e organizada, aprimorar o asfalto e promover uma busca implacável pela melhoria da educação, saúde e levar desenvolvimento para o município.

O repórter secreto do “Política Voz” entrevistou diversos servidores da prefeitura, e de forma unânime, todos destacaram a postura da prefeita em todos os setores. Eles acreditam que a gestão deve continuar para impulsionar Naviraí em direção à expansão do crescimento do município, conforme a prefeita vem projetando o município para os próximos 10 anos de forma transformadora.

Entenda um pouco sobre a violencia contra a mulher na politica

A violência pode ocorrer por meio virtual (com ataques em suas páginas, fake news e deepfakes) e também nas ruas, quando as mulheres que atuam na política são atacadas por eleitores. Elas podem ser vítimas tanto em seus partidos como dentro de casa. As ações se dão de forma gradativa e podem chegar até ao assassinato.

Na condição de candidatas, as mulheres sofrem violência política de gênero, principalmente, por:

  • ameaças à candidata, por palavras, gestos ou outros meios, de lhe causar mal injusto e grave;
  • interrupções frequentes de sua fala em ambientes políticos, impedimento para usar a palavra e realizar clara sinalização de descrédito;
  • desqualificação, ou seja, indução à crença de que a mulher não possui competência para a função a que ela está se candidatando ou para ocupar o espaço público onde se apresenta;
  • violação da sua intimidade, por meio de divulgação de fotos íntimas, dados pessoais ou e-mails, inclusive montagens;
  • difamação da candidata, atribuindo a ela fato que seja ofensivo a sua reputação e a sua honra;
  • desvio de recursos de campanhas das candidaturas femininas para as masculinas.

Já eleitas, as mulheres são vítimas de violência, quando:

  • não são indicadas como titulares em comissões, nem líderes dos seus partidos ou relatoras de projetos importantes;
  • são constantemente interrompidas em seus lugares de fala;
  • são excluídas de debates;
  • são questionadas sobre sua aparência física e forma de vestir;
  • são questionadas sobre suas vidas privadas (relacionamentos, sexualidade, maternidade).

Há também algumas práticas invisíveis:

  • violência emocional por meio de manipulação psicológica, que leva a mulher e todos ao redor a acharem que ela enlouqueceu;
  • quando o homem explica à mulher coisas simples, como se ela não fosse capaz de compreender;
  • a constante interrupção, impedindo a mulher de concluir pensamentos ou frases;
  • quando um homem se apropria da ideia de uma mulher.

Rhaiza Matos foi eleita prefeita de Naviraí (MS) em 2020 com 8.873 votos, 36,49% dos votos válidos, contra Dr. Izauri (DEM), que teve 7.493 votos, 30,81%. Superou o atual prefeito em Naviraí. A jovem prefeita de 33 anos é a primeira prefeita mulher na história da cidade e a mais jovem. Rhaiza nunca atuou na vida pública, apesar de sempre ter acompanhado a trajetória política do pai, Onevan de Matos. Ela substitui na eleição o pai, também do PSDB, que era candidato a prefeito e morreu durante o pleito eleitoral que antecedia o primeiro turno, em São Paulo, durante um procedimento de cateterismo.

A cidade conhecida como a ‘capital do Conesul’, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) possui população estimada neste ano em 55.689.

A proporção de habitantes por km² no ano do último censo, em 2010, era de 14,54 no município, que tem como salário média 2,3 salários mínimos. Ela tem o turismo como potencial de desenvolvimento do mercado de trabalho local, graças aos seus vários eventos e belezas naturais.

Veja o vídeo na íntegra:

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