Polon e Portela são atropelados e não vão conseguir cumprir acordo com Adriane Lopes que envolveu cargos na prefeitura. E agora?

O novo presidente do Partido Liberal (PL) em Campo Grande, Tenente Portela, passou um constrangimento durante entrevista na manhã desta sexta-feira, em Campo Grande. Ele ligou para o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a entrevista e falou sobre os rumos do partido em Campo Grande.

Bolsonaro falou das articulações e citou o deputado João Henrique Catan (PL) como possível candidato do partido na Capital. Entretanto, a ligação caiu e Portela, que ocupa cargo na gestão da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), acabou falando da possibilidade de uma mudança.

Portela citou a proximidade de Bolsonaro com Tereza Cristina (PP), que poderia trabalhar e, “de repente, fazer um namoro, que pode acabar em casamento”. Logo após Portela sugerir que Tereza poderia convencer Bolsonaro a apoiar Adriane, o ex-presidente recuperou o sinal da ligação e reforçou que o candidato do PL na Capital, “se Deus quiser, seria o Catan”.

Após a declaração, Portela acabou agradecendo Adriane Lopes pelo cargo, dizendo que estava à disposição. “Agradecer pelo período que estive lá, se achar que tenho que sair”, declarou.

Em seguida, Portela lembrou que também foi funcionário de João Henrique Catan. Ele estava nomeado no gabinete do deputado antes de assumir o cargo na Defesa Civil do Município. “Sou grato também pelo Catan, que me acolheu”, complementou.

A posse de Portela como presidente, anunciada ontem pela reportagem, causou constrangimento no PL, por sinalizar que o partido acompanharia a prefeita Adriane Lopes, já que ele tem cargo na administração.

Conforme o Diário Oficial de Campo Grande, Tenente Portela tem cargo de comissão DCA-1, com subsídio base de R$ 5.049,45, que tem gratificação de 100% no caso de cargo de chefia. No comando da Defesa Civil, Portella recebe em torno de R$ 10 mil.

Agora, caberá a Adriane dizer se Portela e seus aliados vão deixar a gestão imediatamente ou Portela e seus aliados vão ter dignidade de pedir o chapéu, já que cantam aos quatros ventos que seguem todas as ordens de Jair Bolsonaro, até porque o plano não deu certo de conseguir o apoio para a prefeita.

Marcos Polon perdeu duas vezes mostrando amadorismo político e não conseguiu cumprir o acordo de caminhar com a prefeita de Campo Grande. Em uma só tacada ainda perdeu o cabo eleitoral que teria para sua pretensão de chegar ao Senado em 2026, pois Catan irá apoiar Capitão Contar nessa empreitada não tão distante.

A entrevista foi concedida à Rádio Difusora Pantanal. O espaço está aberto para manifestação dos citados. 

O Política Voz começou uma nova saga com o ‘Frigideira do Política Voz’ que poderá contar com a sua contribuição em caso de denuncia durante o pleito eleitoral de 2024.

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