Após assassinato do marido, PM viajou 350 km para pegar filhas na escola

A policial militar Cássia Silva Machado, 32 anos, achada morta em uma camionete na estrada que dá acesso ao Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, na manhã desta terça-feira (20), esteve com duas, dos cinco filhos, até por volta das 18h de segunda-feira (19), em Campo Grande. A Polícia Civil investiga se ela matou o marido Jorge Augusto Rivarola Saito, 36, também PM, em Presidente Epitácio (SP) e depois se matou em Campo Grande, a 350 quilômetros de distância.

De acordo com ex-marido, ele e Cássia se casaram quando ela tinha 16 anos e ele 19. O casal ficou junto por sete anos e no último ano do casamento tiveram filhas gêmeas, hoje com 12 anos. Após a separação, as meninas chegaram a morar com a mãe, mas há dois anos moram com o pai que tem a guarda delas.

Ao Campo Grande News, o eletrotécnico contou que recebeu mensagem de Cássia ontem por volta das 16h40 pedindo autorização para buscar as meninas na escola. Ele afirmou que não costuma autorizar, mas que decidiu abrir uma exceção. Por volta das 18h10, ele relata que voltou e encontrou as filhas já em casa.

“Elas contaram que haviam chegado pouco antes e que depois que saíram da escola foram a uma padaria com a mãe, mas não disseram o teor da conversa entre elas e eu também nunca fiquei especulando sobre”, disse o homem.

À reportagem, o eletrotécnico relatou que as meninas ainda não sabem da morte da mãe. Ela afirmou que decidiu preservá-las porque teriam prova na escola nesta terça e que as levará até a casa da avó materna. “Estou buscando forças para contarmos. Eu não queria que elas perdessem a prova e entender melhor o que estava acontecendo”, relatou.

Sobre o novo relacionamento de Cássia, ele afirmou que ficou sabendo recentemente e acredita que os dois policiais estivessem juntos há aproximadamente um ano. Ele relatou ainda que conversou pouco com a mãe da PM, mas que ela parece arrasada com a notícia.

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