Secretários de MS deixam Israel e seguem para o Brasil após cinco dias em bunker

Após cinco dias isolados em um bunker de um hotel em Tel Aviv, em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã, os três representantes do governo de Mato Grosso do Sul que estavam retidos no país já estão a caminho do Brasil. Eles conseguiram cruzar a fronteira para a Jordânia na madrugada desta quarta-feira (18) e aguardam voo de retorno em um hotel.

Entre os integrantes da comitiva estão Ricardo Senna, secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação; Christinne Maymone, secretária-adjunta de Saúde de MS; e Marcos Espíndola, coordenador de Tecnologia da Informação da Secretaria de Saúde. Eles fazem parte do grupo de 28 brasileiros que deixaram Tel Aviv por via terrestre, rumo ao posto de fronteira Allenby/Rei Hussein.

A travessia foi realizada em veículos fornecidos por autoridades israelenses, com todo suporte diplomático e logístico. Já na Jordânia, os brasileiros foram recebidos pela imigração local e agora aguardam a emissão das passagens para retornar ao país. Os voos são organizados e custeados pelo governo de Israel.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, acompanha de perto a retirada dos brasileiros que ainda estavam em Israel. A missão faz parte de duas frentes institucionais: a Expo Muni e o Consórcio Brasil Central, que reuniram representantes de diversos estados brasileiros.

A maior parte dos integrantes deve embarcar para o Brasil a partir de conexões em Doha, no Catar. A Embaixada do Brasil em Doha já recebeu a lista dos passageiros e está articulando junto às autoridades locais todo o suporte necessário para garantir o retorno dos brasileiros.

Além desse grupo, a Comissão de Relações Exteriores também monitora a situação de 56 brasileiros que estão em missão religiosa na região da Galileia e de outros turistas que solicitaram apoio para repatriação. O Itamaraty segue em negociação com países vizinhos e não descarta a possibilidade de uma missão aérea de resgate, dependendo da evolução do cenário de segurança na região. Até o momento, o espaço aéreo de Israel permanece fechado.

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