Medo de quê? Sindicato de professores se desespera contra projeto do vereador Rafael Tavares que exige exame toxicológico para professores do município

A proposta do vereador Rafael Tavares (PL), que exige exame toxicológico e certidão de antecedentes criminais para servidores públicos que trabalham diretamente com crianças e adolescentes, está tirando o sono de certos setores da educação em Campo Grande. O motivo? O Sindicato dos Professores (ACP), pasmem, se declarou contra a ideia de manter longe das salas de aula quem esteja envolvido com drogas ou tenha ficha criminal suja.

Em uma nota recheada de vitimismo e discurso político, o sindicato classificou o projeto como “injustificado e desrespeitoso”. Mas, sinceramente, o que há de desrespeitoso em proteger nossas crianças? Desrespeito é colocar em risco o futuro dos pequenos, permitindo que qualquer um, sem nenhum controle, continue atuando nas escolas.

A sociedade de Campo Grande ficou chocada com a postura do sindicato, que parece mais preocupado em blindar quem eventualmente tem algo a esconder do que em garantir um ambiente escolar seguro, saudável e livre de qualquer influência do crime ou das drogas.

A proposta, além do exame toxicológico periódico, também prevê exigência constante da certidão de antecedentes criminais. Algo óbvio e básico para qualquer pessoa que trabalhe com menores de idade. E mais: quem tiver condenação por estupro de vulnerável, pornografia infantil, tráfico de drogas, feminicídio e outros crimes graves estará automaticamente fora do serviço público em funções com acesso direto às crianças. E alguém realmente pode ser contra isso?

Mas, em vez de apoiar essa medida de proteção, a ACP preferiu partir para o ataque. Acusaram Rafael Tavares de “criar distrações políticas”, de “ofender a categoria” e até de “atacar o serviço público”. Tudo porque ele ousou levantar uma questão incômoda: será que quem se opõe a esse projeto tem realmente a ficha limpa e a consciência tranquila?

O parlamentar já deixou claro: não vai recuar. E mais, já articula com outros vereadores para aprovar o projeto o quanto antes.

Enquanto isso, a população assiste atônita ao teatro do sindicato, que parece mais interessado em proteger privilégios do que em garantir que os profissionais da educação sejam exemplo de cidadania, responsabilidade e bons valores.

A pergunta que não quer calar: quem tem medo do exame toxicológico? E por quê?

O projeto segue agora para análise nas comissões da Câmara Municipal. E cabe à sociedade cobrar: queremos nossas crianças seguras ou sob o risco da omissão e da conivência?

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