STF nega pedido de bicheiro Rogério Andrade e mantém denúncia do MPRJ por assassinato de rival

O contraventor Rogério Andrade teve o pedido de suspensão da denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi anunciada nesta terça-feira (10) e mantém o bicheiro na mira da Justiça por sua suposta participação no assassinato de Fernando Iggnácio, seu rival no jogo do bicho.

Preso desde novembro de 2024 no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Rogério Andrade é acusado de ser o mandante da execução de Iggnácio — um crime que reacendeu os holofotes sobre a violenta disputa entre facções da contravenção no estado do Rio.

Em 2024, a defesa de Rogério recorreu ao STF, alegando que sua prisão contrariava uma decisão anterior da Corte. Na ocasião, a Segunda Turma do Supremo entendeu que não havia provas suficientes para justificar sua detenção. No entanto, o ministro Kassio Nunes Marques rebateu a argumentação da defesa, afirmando que não houve qualquer descumprimento judicial na prisão do bicheiro.

Diante disso, o MPRJ instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), reunindo novos elementos que reforçam a participação direta de Rogério Andrade no homicídio de Fernando Iggnácio. As novas provas foram fundamentais para sustentar a denúncia e justificar a manutenção do processo.

A negativa do STF representa mais um capítulo na longa trajetória criminal de Rogério Andrade, herdeiro de uma das mais poderosas dinastias do jogo do bicho no Brasil. Agora, ele seguirá respondendo por um dos crimes mais emblemáticos da guerra entre contraventores no Rio de Janeiro.

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