Defesa de ex-chefe de licitações de Sidrolândia recorre ao STJ para retirada de tornozeleira eletrônica

A defesa de Marcus Vinicius Rossentini de Andrade Costa vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, para tentar a retirada da tornozeleira eletrônica imposta ao ex-chefe do setor de licitações da Prefeitura de Sidrolândia durante a gestão de Vanda Camilo (PP). Rossentini é apontado como elo em esquemas de corrupção investigados em Mato Grosso do Sul.

A advogada Jennifer dos Reis, responsável pela defesa, informou que o pedido de revogação do monitoramento foi fundamentado no longo período de uso do dispositivo eletrônico. No entanto, a Justiça negou o pleito na última terça-feira (11).

Em março deste ano, o juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva decidiu pela manutenção da tornozeleira até 16 de novembro de 2025. A defesa, no entanto, alega que a renovação da medida configura “constrangimento ilegal”, uma vez que considera haver excesso de prazo.

Rossentini foi preso durante a terceira fase da Operação Tromper, em abril de 2024, sendo liberado posteriormente com imposição da medida cautelar de monitoramento eletrônico. Em nota, a defesa argumenta que “a imposição da cautelar revela-se desproporcional e desnecessária, diante do cumprimento integral de todas as condições estabelecidas judicialmente, bem como da ausência de qualquer fato novo que justifique sua continuidade”.

Pouco mais de um ano depois, o ex-chefe de licitações voltou a ser alvo das investigações durante a quarta fase da mesma operação, desta vez para cumprimento de mandado de busca e apreensão. Essa fase também resultou na prisão do ex-vereador Claudinho Serra (PSDB), apontado como chefe do esquema de corrupção envolvendo a gestão da ex-prefeita e sogra, Vanda Camilo.

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