Sistema de transferências instantâneas do Banco Central, o Pix voltou a quebrar paradigmas na sexta-feira, 6 de junho. Em apenas 24 horas, foram registradas 276,7 milhões de transações, aproximando-se pela primeira vez da marca simbólica de 280 milhões. Até então, o pico havia sido alcançado em 20 de dezembro de 2024, quando o pagamento da segunda parcela do 13º salário impulsionou 252,1 milhões de operações.
Além do volume estonteante de transferências, o valor movimentado impressiona: R$ 135,6 bilhões circularam pelo sistema naquele dia — a quarta maior soma diária já apurada. O topo do ranking permanece com os R$ 162,9 bilhões de 20 de dezembro de 2024.
Em nota, o Banco Central comemorou o desempenho e reforçou o papel do Pix como infraestrutura pública digital, capaz de democratizar o acesso aos serviços financeiros, estimular a inovação e elevar a concorrência no setor de pagamentos.
Desde a estreia, em novembro de 2020, o Pix acumula crescimento vertiginoso. No fim de maio, o serviço contabilizava 175,47 milhões de usuários — 159,92 milhões de pessoas físicas e 15,56 milhões de empresas. Somente em abril, último dado consolidado, o sistema movimentou impressionantes R$ 2,677 trilhão.
Com a marca alcançada em 6 de junho, o Pix reforça sua condição de fenômeno financeiro nacional, provando que a adoção pelos brasileiros está longe de alcançar um teto — e deixando claro que novos recordes podem estar logo ali, na próxima virada de dia.