Mesmo com contas bloqueadas por ordem do STF, Carla Zambelli afirma ter arrecadação legítima e transparente

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) teve suas contas bancárias e cartões bloqueados na sexta-feira (6) após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi cumprida pelo banco Itaú, que informou à Corte a existência de apenas R$ 2.118,28 em conta-corrente e R$ 5 em uma poupança em nome da parlamentar.

A decisão ocorre em meio a um contexto de forte embate político e jurídico envolvendo Zambelli, que afirma estar sendo alvo de perseguição e censura. Antes de sair do país, a deputada promoveu uma campanha de arrecadação de recursos entre apoiadores, alegando que o valor seria utilizado para cobrir multas judiciais aplicadas a ela. Segundo divulgado por sua equipe, a arrecadação foi realizada de forma voluntária, aberta e transparente, por meio do sistema de transferências via Pix.

A assessoria de Zambelli ainda não se manifestou oficialmente sobre o bloqueio, mas aliados afirmam que a deputada está tranquila e disposta a prestar todos os esclarecimentos necessários, reforçando que não há qualquer irregularidade em sua conduta financeira.

Zambelli, conhecida por sua atuação firme em pautas conservadoras e em defesa da liberdade de expressão, também teve suas redes sociais suspensas, bem como as de familiares próximos. A medida, segundo seus apoiadores, representa uma tentativa de silenciamento e violação do direito de manifestação.

Com sua licença temporária da Câmara dos Deputados, Zambelli deixa de receber o salário parlamentar. Durante sua ausência, o suplente Coronel Tadeu (PL-SP) assume o posto na Casa Legislativa.

A inclusão do nome da deputada na lista de procurados da Interpol também gerou críticas por parte de seus defensores, que consideram a medida excessiva e desproporcional. Zambelli afirma que confia na Justiça e que irá se defender de forma legítima e amparada pela Constituição.

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