Um novo caso suspeito de gripe aviária foi registrado em Amambai, a 352 quilômetros de Campo Grande, envolvendo uma ave de criação doméstica. Ainda não foi confirmado se o animal é uma galinha ou um pato. As amostras foram colhidas e encaminhadas ao laboratório de referência do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), localizado em Campinas (SP). As informações foram inseridas no Painel Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves do MAPA nesta quarta-feira (28), mas o resultado laboratorial ainda não foi divulgado.
A notificação ocorre dias após o Mato Grosso do Sul ter zerado os registros de casos suspeitos de síndrome respiratória em aves. Na semana passada, o MAPA descartou um caso investigado em Jardim, a 239 km da Capital, envolvendo uma galinha doméstica. Outro caso em Angélica, também relacionado a uma galinha de criação familiar, foi igualmente descartado.
Caso suspeito em granja comercial preocupa o Rio Grande do Sul
Enquanto isso, um novo alerta foi emitido no Rio Grande do Sul, onde uma galinha de criação comercial apresentou sintomas compatíveis com a gripe aviária em Anta Gorda, cidade a cerca de 185 km de Porto Alegre. A notificação foi divulgada pelo Ministério da Agricultura também nesta quarta-feira (28).
Esse caso levanta preocupação porque ocorre em uma granja comercial, ambiente considerado de maior risco para a disseminação do vírus H5N1, devido à alta densidade de aves, à possibilidade de mutações virais e ao forte impacto que um eventual surto pode causar à economia e à saúde pública.
A cidade de Anta Gorda está a cerca de 135 km de Montenegro, onde, no último dia 15 de maio, foi identificado o primeiro foco da doença em criação comercial no estado.
As autoridades sanitárias continuam monitorando de perto as ocorrências e reforçam a importância de que produtores e criadores notifiquem imediatamente qualquer sintoma respiratório ou neurológico em aves, sejam domésticas ou comerciais.
O que é a gripe aviária?
A gripe aviária é causada por vírus da família Influenza A, com maior preocupação voltada ao subtipo H5N1. Embora atinja principalmente aves, há registros de transmissão para humanos em situações raras e específicas. A vigilância constante é essencial para prevenir surtos e proteger tanto a saúde animal quanto a saúde pública.
