Advogado da campanha de Rose comanda perseguição judicial contra Adriane e Camilla

Nesta terça-feira (27), será retomado o julgamento movido por adversários políticos que não aceitaram o resultado das urnas e agora tentam, nos tribunais, aquilo que não conseguiram conquistar com o voto popular. A prefeita Adriane Lopes (PP) e a vice-prefeita Camilla Nascimento (Avante) foram eleitas democraticamente pela população de Campo Grande, mas seguem sendo alvos de uma verdadeira perseguição política disfarçada de ação judicial.

Por trás da ofensiva, aparece o advogado Newley Amarilla, o mesmo que coordenou a equipe jurídica da campanha de Rose Modesto (União Brasil) — a principal derrotada na eleição municipal de 2024. A ligação é direta e escandalosa: Newley atuou ativamente durante toda a campanha de Rose, e agora, curiosamente, lidera a acusação contra suas antigas adversárias. Um movimento que levanta sérias suspeitas sobre a motivação real do processo.

A ação foi protocolada pelos partidos PDT e Democracia Cristã, com acusações frágeis de abuso de poder religioso e compra de votos. O relator do caso, juiz Alexandre Antunes da Silva, já foi categórico ao votar pela manutenção dos mandatos, por considerar que não há provas robustas que liguem Adriane ou Camilla às supostas irregularidades. Mesmo assim, o processo foi interrompido após pedido de vista do juiz Márcio de Ávila Martins Filho, recém-nomeado para o TRE-MS — por indicação direta do presidente Lula. A movimentação gerou grande repercussão e acendeu o alerta para uma possível interferência política no andamento da Justiça Eleitoral.

Durante a sustentação oral, Newley Amarilla tentou sustentar a tese de compra de votos, citando supostos extratos de Pix feitos por servidores públicos ligados à prefeita. Mas até agora não apresentou nenhuma prova sequer — apenas alegações vagas em sua fala, sem qualquer comprovação concreta de ilícito ou ligação direta com Adriane ou Camilla. A ausência de materialidade reforça a suspeita de que o processo se sustenta mais em narrativas políticas do que em fundamentos legais.

Escritório milionário e o primo de Alckmin

E como se não bastasse, a ação ainda é assinada por um escritório de advocacia de altíssimo custo, com sede em São Paulo, onde atua José Eduardo Alckmin, primo do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O que ninguém sabe — e ninguém até agora conseguiu responder — é: quem está financiando esse escritório milionário? Por que tamanha estrutura para atuar em um processo local, com tamanha agressividade contra duas mulheres eleitas legitimamente?

A verdade é que a população escolheu nas urnas quem deveria governar Campo Grande. E agora, grupos derrotados e seus aliados tentam, a qualquer custo, derrubar esse resultado — nem que para isso precisem usar estruturas de Brasília, escritórios de luxo e aliados com sobrenome forte.

O que está em jogo não é apenas um mandato, mas o respeito à democracia e à vontade popular.

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