Ligação com o triplex de Lula, dinheiro público e defesa de estuprador expõem interesses obscuros por trás da tentativa de cassação de Adriane Lopes e Camilla Nascimento
A ofensiva judicial contra a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e sua vice, Camilla Nascimento (Avante), pode ter menos a ver com Justiça e mais com um plano ardiloso que começa nos gabinetes de Brasília e termina num tribunal eleitoral sul-mato-grossense. Por trás do processo que pede a cassação da chapa, aparece um nome poderoso: o escritório dos primos de Geraldo Alckmin, atual vice-presidente da República.
O escritório José Eduardo e José Augusto Rangel de Alckmin já foi regiamente pago com dinheiro de campanha — quase meio milhão de reais — para defender a candidatura de Lula e Alckmin em 2022. Foram R$ 320 mil do PSDB e R$ 150 mil do PSB, totalizando R$ 470 mil em honorários para advogados que hoje assinam uma tentativa jurídica de arrancar do cargo duas mulheres conservadoras eleitas democraticamente.
E não para por aí. Um dos sócios, José Augusto, já foi parceiro de negócios de Fernando Costa Gontijo, o mesmo empresário que comprou o famoso triplex atribuído a Lula durante a Lava Jato — símbolo do maior escândalo de corrupção da história do Brasil. A empresa que dividiam? Já foi extinta, como convém a histórias mal contadas.
Alckmin no Planalto, primo em processo no TRE-MS: uma coincidência conveniente demais?
O movimento do escritório soa mais como uma intervenção petista disfarçada de legalidade, com cheiro forte de vingança eleitoral. Afinal, Adriane e Camilla representam tudo o que o lulismo detesta: gestão austera, defesa da família, independência política e aversão a conchavos partidários.
Não surpreende, portanto, que o mesmo advogado que atuou na defesa do ex-jogador Robinho, condenado por estupro na Itália, agora volte suas forças contra duas mulheres conservadoras e cristãs, que ousaram enfrentar o sistema.
Quem banca essa farsa?
A pergunta que ecoa nos bastidores políticos de Campo Grande é: quem está pagando esse escritório milionário para se envolver em uma ação eleitoral contra uma chapa que venceu nas urnas? De onde vem a motivação — e o financiamento — para manter essa estrutura jurídica de elite operando contra a direita sul-mato-grossense?
A resposta pode estar no jogo de poder em Brasília, onde setores da esquerda não aceitam perder influência nas capitais estratégicas do país. E Campo Grande é uma delas.
Julgamento começou com derrota da farsa
O julgamento no TRE-MS teve início na última terça-feira (20) com derrota do plano orquestrado por Brasília. O relator do processo, juiz Alexandre Antunes da Silva, votou claramente contra a cassação e apontou ausência de provas, confirmando a sentença de primeira instância pela absolvição da chapa. Mas, como em toda jogada suja, o jogo foi travado: um juiz nomeado por Lula pediu vistas e interrompeu o andamento da sessão.
O placar, por enquanto, é 1 a 0 pela democracia.
Campo Grande não será entregue de bandeja
Adriane e Camilla representam mais do que uma gestão municipal: elas são o símbolo da resistência feminina conservadora no Centro-Oeste. São a prova de que é possível governar com responsabilidade, firmeza e sem se ajoelhar diante dos velhos esquemas.
E é justamente isso que incomoda. É isso que querem destruir.
Mas será o povo que dará a última palavra. Não Brasília. Não Alckmin. E muito menos os defensores do sistema.