Do gabinete à lama: assessor “ungido” de Rafael Tavares monta estúdio com dinheiro público e mostra que santidade de fachada não resiste à tentação da corrupção

Filho de Wilton Acosta, ex-diretor da Funtrab e também enrolado com a Justiça, Lucas Acosta é o retrato da hipocrisia gospel: posa de santo, vive de mamata e agora é investigado por embolsar dinheiro público para virar cantor de estúdio financiado com grana suja.

Se o inferno tivesse playlist, Lucas Rael Alves Acosta já teria single no Top 1. Filho do ex-diretor da Funtrab Wilton Acosta — um “irmão” de terno e gravata, tão enrolado quanto o filho e atolado até o pescoço em denúncias — Lucas decidiu seguir os passos do pai. Herdou justamente o pior: a cara de pau, o gosto pela mamata e o desprezo pelo dinheiro alheio. Investigado pelo Ministério Público Estadual, ele teria desviado quase R$ 6 mil da Crediquali para montar um estúdio musical e comprar um carro. Isso mesmo: o filho do moralista agora quer virar astro da corrupção sonora.

E tudo com um detalhe delicioso de ironia: o rapaz é filho de pastor. Aqueles mesmos que pregam contra o pecado, mas em casa parecem fazer oração de agradecimento ao Caixa 2. Lucas cresceu ouvindo “não roubarás”, mas parece ter interpretado como sugestão e não mandamento.

Wilton Acosta: o pastor da trapaça institucional

O pai, Wilton, também não fica atrás. Quando comandava a Funtrab, tratava o dinheiro da Crediquali como se fosse dízimo pessoal: pagou evento religioso com tintas políticas, alugou estúdio, botou carro da cooperativa na garagem de casa e ainda montou empresa com sala paga pelo povo. É o tipo de gestor que mistura altar com caixa registradora, e sai chamando de “perseguição” toda vez que a Justiça bate à porta.

Tavares, o pastor da farsa

Enquanto isso, Rafael Tavares — o “profeta” da moralidade fajuta — segue fazendo culto diário de hipocrisia nas redes sociais. Ataca Lula com fúria santa, mas permite que seu chefe de gabinete receba verbas públicas de órgãos com dinheiro federal. O site “MS Conservador”, comandado por Danilo Azambuja, é bancado com banners pagos por entidades sustentadas… pelo governo Lula. O mesmo Lula que eles chamam de “comunista corrupto” agora financia, direta ou indiretamente, o templo digital do conservadorismo fake.

Vivi Tobias, traída como Judas faria

A lista de pecados não para por aí. Tavares também cravou o punhal nas costas de Vivi Tobias, fundadora do EndireitaMS mulher e sua aliada até o momento em que a ambição falou mais alto. Em 2024, Rafael fugiu da disputa majoritária como rato fugindo da luz, foi tentar reeleição para vereador e jogou Vivi na cova. De brinde, deixou o ex-colega Alexandre Yuzo fazer papelão na Justiça Eleitoral ao denunciar uma criança fantasiada de policial. A ação virou piada, e Yuzo ficou com a fama de crente surtado e processador de bobagem.

O trisal político de Tavares

Na campanha, Tavares se dividia entre três candidaturas como quem troca de roupa de culto: apoiava Adriane Lopes de manhã, Beto Pereira de tarde e Rose Modesto de noite. Um trisal político onde a única fidelidade era com a chance de aparecer bem na foto de quem vencesse.

Do estúdio ao abismo: louvores à corrupção

Lucas Acosta agora ensaia no estúdio montado com grana do povo, enquanto o pai ora para escapar da Justiça e o patrão segue fingindo ser paladino da moral. Talvez o primeiro EP da carreira se chame “Gospel da Mamata: Volume I”. Microfone ligado, caráter desligado.

Essa é a “nova política”? Uma seita de hipócritas que transformou o conservadorismo em circo, o púlpito em balcão de negócios e a fé em desculpa esfarrapada para fazer sujeira com a Bíblia debaixo do braço.

E como sempre, o povo paga o dízimo… e a conta da corrupção.

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