Sob as lideranças da senadora Tereza Cristina e da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, a união entre o Progressistas (PP) e o União Brasil será oficializada nesta terça-feira (29), às 15h, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. A fusão entre as siglas cria oficialmente a Federação União Progressista, um novo e poderoso bloco político.
O anúncio foi confirmado pelo presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, ao portal Metrópoles. A nova federação nasce com a maior bancada da Câmara Federal, somando 109 deputados, número que supera os 92 parlamentares do Partido Liberal (PL). Com isso, o grupo passa a ter direito à maior fatia do fundo eleitoral em 2026 e ganha protagonismo nas articulações do Congresso Nacional.
Nas redes sociais, o PP celebrou a formação da nova força política com tom de otimismo: “Acontece o anúncio da Federação União Progressista — a união de duas grandes forças políticas, representando cerca de 20% do Congresso Nacional, com um único propósito: ser uma bússola no centro da política, guiando e impulsionando o Brasil para cima. Um novo caminho começa agora”.
A estrutura de comando da federação já está parcialmente definida. Em reunião realizada em 19 de março, foi acordado que a cúpula terá poder decisório sobre os três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Também estarão sob seu controle o Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Tocantins.
Os demais estados serão repartidos entre os partidos. O PP, liderado por Ciro Nogueira, ficará responsável por Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. Já o União Brasil, sob Antônio de Rueda, comandará Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte e Rondônia.
A movimentação já começa a provocar reações nos estados. Em Mato Grosso do Sul, o vereador de Campo Grande, Professor Riverton (PP), viajou até Brasília para acompanhar o anúncio da federação.