O dono do Instituto Ranking e do site Diário MS News, Tony Ueno, parece ter uma obsessão: calar jornalistas. Mesmo após sofrer derrotas consecutivas na justiça, ele insiste em utilizar a máquina judicial como instrumento de intimidação contra veículos de imprensa que ousam mostrar a realidade por trás de seus erros e interesses políticos.
Tony Ueno, que já é conhecido nos bastidores como o “militante das pesquisas”, voltou a protagonizar mais um episódio lamentável. Após errar feio nas eleições de 2022 ao não prever Capitão Contar no segundo turno, e repetir os erros grotescos em 2024 ao colocar Adriane Lopes entre terceiro e quarto lugar no primeiro turno – além de praticamente anunciar a vitória de Rose Modesto no segundo – ele agora tenta calar os críticos que denunciaram suas previsões furadas.
Dessa vez, a vítima da vez é o site Política Voz, que vem denunciando a parcialidade e os equívocos do instituto comandado por Ueno. Em mais uma tentativa desesperada de censura, Tony entrou com um processo pedindo uma indenização de R$ 40 mil, além da remoção de uma matéria jornalística e multa diária de mil reais caso o conteúdo continue no ar. O pedido escancara o objetivo de calar a imprensa livre e impor o medo.
Essa não é a primeira vez que Ueno tenta usar o judiciário para amordaçar jornalistas. Já tentou contra o site O Contribuinte e o portal É o Mundo, mas foi derrotado em ambas as ações – a Justiça reafirmou o direito à liberdade de expressão e impediu a censura pretendida por ele.
Mesmo assim, Tony Ueno parece insistir no mesmo modus operandi fracassado. Agora ele amplia sua ofensiva: além de mirar contra o Fato 67, também tenta calar o Política Voz, veículo conhecido por não se curvar diante de pressões políticas ou ameaças judiciais.
A pergunta que não quer calar é: por que tanto medo da verdade? Por que alguém que se diz técnico e imparcial nas pesquisas se incomoda tanto com o debate público e com a crítica jornalística?
Tony Ueno, que se esconde atrás de números questionáveis e processos judiciais, parece esquecer que em uma democracia quem cala a imprensa se coloca do lado errado da história. E a história já começou a registrar suas derrotas.
