Sem adesão após população descobrir possível financiamento pelo crime organizado: Reúne esquerda, traficante, investigado pela DEAM e assessor de deputado melancia

Campo Grande amanheceu com uma encenação grotesca neste sábado (12). Na esquina mais movimentada da cidade — Afonso Pena com 14 de Julho — um ato que prometia abalar os pilares da administração Adriane Lopes (PP) revelou, na verdade, um espetáculo de vexame público. Chamado de “Campo Grande tá no buraco!”, o protesto escancarou não só a falta de adesão popular, mas também o perfil sombrio dos seus organizadores. Em meio a 13 pessoas, sob o olhar constrangido de quem passava, a única multidão presente era a de câmeras e panfletos jogados ao vento.

O que seria um levante popular virou manchete policial. À frente do movimento, Alisson Benítez Grance, o “Dumato”, influenciador das redes e velho conhecido da polícia, investigado por tráfico de drogas, conforme revelou o nosso site. Ao lado dele, Bruno Ortiz, ex-candidato do PL, prestes a ser expulso do partido após críticas a Bolsonaro e por estar cada vez mais alinhado à esquerda radical. Bruno carrega nas costas uma denúncia grave na DEAM: perseguição e violência psicológica contra uma servidora pública.

Mas o elenco do fiasco não para por aí. Também participou um assessor do deputado estadual João Henrique Catan, JOSÉ EDUARDO LUGLI FILHO, mais conhecido como Zé Du— Catan figura marcada por sua ambiguidade política e herdeiro de um clã conhecido por escândalos e investigações. O avô já estampou manchetes de corrupção em Mato Grosso do Sul e o pai figurou em dossiês da máfia dos caça-níqueis. Um verdadeiro “currículo familiar” de interesses obscuros.

A presença do assessor de Catan levantou a grande interrogação do dia: se João Henrique Catan se diz de direita, o que fazia seu assessor em plena manifestação da esquerda, ao lado de um traficante investigado? A imagem é mais do que contraditória — é reveladora. Mostra que, para certos grupos, ideologia é descartável quando o objetivo é atacar adversários políticos, ainda que isso custe a própria coerência.

Durante a semana, o protesto foi impulsionado nas redes por parlamentares do PT como Luiz Ribeiro, Jean Ferreira, Pedro Kemp e a deputada federal Camila Jara. Todos usaram a mesma identidade visual da manifestação com a hashtag #CampoGrandeNoBuraco — uma estética moderna para encobrir a velha política de ressentidos.

No chão da realidade, porém, o ato foi um fiasco. Prometia “tomar as ruas” com apoio de movimentos LGBT, pró-maconha, adeptos de religiões afro e militantes de esquerda, mas o que se viu foi uma reunião performática de derrotados nas urnas e reciclados ideológicos que não conseguem esconder a decadência do projeto.

“Parecia uma convenção LGBT da oposição derrotada”, relatou um morador que testemunhou o ato vazio. E não é exagero. O protesto virou um palco de autoflagelação política, reunindo o que há de mais controverso da militância local: investigados, acusados, expurgados de partidos e fantasmas da última eleição.

Enquanto isso, Adriane Lopes segue fortalecida. Eleita com base conservadora e apoio crescente, a prefeita colhe resultados e apoios — enquanto a oposição perde fôlego, respeito e, agora, até a capacidade de disfarçar suas alianças perigosas.

Fica a pergunta: se o movimento não atrai o povo, mas reúne traficante, agressor e assessor de deputado melancia, quem está realmente no buraco? Porque, no final, o maior buraco revelado foi o moral — e ele não está na cidade, mas na alma da oposição.

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