Nos primeiros quatro meses de 2025, Mato Grosso do Sul registrou sete feminicídios, evidenciando a gravidade da violência contra a mulher no estado. Os crimes ocorreram nos municípios de Caarapó, Dourados, Água Clara, Juti e Nioaque, além da capital, Campo Grande, que contabilizou dois casos.
Diante desse cenário alarmante, a Secretaria Executiva da Mulher de Campo Grande (SEMU) tem reforçado suas ações para prevenir feminicídios e apoiar vítimas de violência. Em entrevista ao Jornal da Hora nesta quarta-feira (2), a secretária executiva da pasta, Angélica Fontanari, destacou a importância de atuar diretamente junto às mulheres, oferecendo suporte e oportunidades para que possam romper o ciclo da violência.
“Nosso trabalho é focado na prevenção e no fortalecimento da mulher. Para isso, precisamos ir até elas, resgatá-las dessa realidade e proporcionar condições para que se tornem independentes. Não podemos permitir que fiquem presas à dependência de programas estatais ou de qualquer pessoa. Elas precisam conquistar autonomia e segurança”, afirmou Angélica Fontanari. “Estamos saindo das quatro paredes do gabinete para encontrar essas mulheres que antes se sentiam invisíveis. Queremos mostrar que elas não estão sozinhas”, completou.
Para cumprir essa missão, a SEMU tem investido em projetos inovadores que promovem acolhimento, capacitação e inserção no mercado de trabalho. Entre as iniciativas, destacam-se o Projeto Sorrindo pra Vida, voltado para o apoio emocional e psicossocial, o Projeto Emprega Mulher, que facilita o acesso a vagas de trabalho, e o Projeto Empreenda Bem Mulher, que incentiva o empreendedorismo feminino.
Com uma atuação firme e humanizada, a SEMU, sob a liderança de Angélica Fontanari, reforça o compromisso de transformar a realidade das mulheres campo-grandenses, garantindo que tenham apoio, segurança e novas perspectivas para reconstruírem suas vidas.