No próximo domingo, 6 de abril, a Avenida Paulista será o centro de uma das maiores manifestações populares do ano. Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro prometem tomar as ruas para pedir anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. O ato contará com a presença de Bolsonaro, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do pastor Silas Malafaia, além de outros governadores e parlamentares alinhados à direita.
A mobilização, organizada por lideranças conservadoras, reforça o clamor por justiça e liberdade para aqueles que foram duramente perseguidos após os protestos que marcaram o início de 2023. Bolsonaro tem defendido que os manifestantes foram vítimas de um processo judicial seletivo e que a anistia é uma questão de direitos fundamentais. “Não podemos permitir que brasileiros sejam tratados como criminosos apenas por expressarem sua opinião e defenderem o país”, afirmou o ex-presidente em recentes discursos.
O governador Tarcísio de Freitas, que tem uma relação de proximidade com Bolsonaro e mantém forte apoio da base conservadora, também marcará presença. Tarcísio já se manifestou diversas vezes contra abusos institucionais e em defesa da liberdade de expressão. A participação do governador reforça a unidade da direita em torno da pauta e amplia a legitimidade do movimento.
Outra figura de grande influência confirmada no evento é o pastor Silas Malafaia. Líder evangélico e forte apoiador de Bolsonaro, Malafaia tem sido uma voz ativa na defesa da anistia e na crítica ao que classifica como perseguição política e judicial contra conservadores. “O povo brasileiro não aceitará injustiças. Precisamos lutar pela verdade e pela liberdade”, declarou o pastor em recentes manifestações.
Com bandeiras do Brasil, discursos inflamados e a presença de líderes políticos e religiosos de peso, o ato na Avenida Paulista promete ser um marco na luta contra o que os conservadores chamam de perseguição política. “O Brasil precisa seguir adiante com liberdade, democracia e respeito à Constituição. Não podemos aceitar injustiças”, declarou Bolsonaro.
A expectativa é de um comparecimento massivo, demonstrando que a direita continua firme e mobilizada na defesa de seus princípios.