A força de Marcos Pollon assusta: A estratégia para apagar seu nome das pesquisas majoritárias

Marcos Pollon (PL) não é um político comum. Com uma campanha baseada em princípios conservadores e um discurso direto, ele conquistou 103.111 votos em 2022, tornando-se o deputado federal mais votado do Mato Grosso do Sul. Sua ascensão meteórica, no entanto, parece incomodar a velha política, que agora tenta apagá-lo do cenário eleitoral de 2026.

Apesar de seu desempenho expressivo e da força do eleitorado bolsonarista no estado, Pollon simplesmente não aparece nas pesquisas para cargos majoritários. Enquanto nomes da velha política são constantemente mencionados, a exclusão deliberada de seu nome levanta uma questão preocupante: quem tem medo de Marcos Pollon?

A APROXIMAÇÃO COM JAIR E EDUARDO BOLSONARO: UM APOIO DE PESO

O nome de Marcos Pollon pode estar ausente das pesquisas, mas não dos bastidores políticos. Sua estreita relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro e com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faz dele um dos principais nomes do bolsonarismo no Mato Grosso do Sul.

Pollon tem sido um dos aliados mais leais do ex-presidente, defendendo pautas conservadoras e alinhando-se totalmente à agenda bolsonarista. Sua proximidade com Jair Bolsonaro não é de hoje: ele sempre esteve ao lado do ex-presidente em momentos cruciais, consolidando-se como uma das figuras mais influentes do movimento conservador no estado.

Além disso, sua aliança com Eduardo Bolsonaro fortalece ainda mais seu nome para um cargo majoritário. O apoio do filho de Bolsonaro tem peso nacional e pode ser decisivo para levar Pollon a disputar o Senado ou até o Governo do Estado em 2026.

PESQUISAS MANIPULADAS PARA CONTROLAR O JOGO

Os levantamentos eleitorais de Mato Grosso do Sul já erraram grotescamente no passado, colocando em xeque sua credibilidade. O Instituto Ranking, por exemplo, que hoje projeta Eduardo Riedel (PSDB) com ampla vantagem para 2026, tem um histórico repleto de falhas vergonhosas.

Em 2022, o instituto afirmava que Capitão Contar (PRTB) sequer chegaria ao segundo turno na disputa pelo governo. O resultado? Ele terminou em primeiro lugar na primeira etapa, desmontando a narrativa das pesquisas encomendadas.

O erro se repetiu em 2024, nas eleições municipais. Em Amambai, cravaram a vitória de Janete Córdoba (PSDB), mas ela foi derrotada. Em Sidrolândia, garantiam a reeleição de Vanda Camilo (PP), que acabou humilhada nas urnas por Rodrigo Basso (PL).

O caso mais escandaloso ocorreu em Campo Grande, onde o Instituto Ranking insistia que Rose Modesto (UB) venceria Adriane Lopes (PP). Chegaram ao cúmulo de anunciar a vitória de Rose em uma rádio antes da apuração oficial. Mas quando os votos foram contados, a realidade mostrou outra história: Adriane Lopes venceu.

Se as pesquisas falharam tantas vezes, por que agora seus números seriam levados a sério?

TENTATIVA DE CALAR A DIREITA CONSERVADORA

O sumiço de Marcos Pollon das pesquisas para cargos majoritários, como governo ou Senado, não é um erro estatístico, mas sim uma tentativa orquestrada de manipular o eleitorado. Como um dos nomes mais fortes do conservadorismo no estado, Pollon representa uma ameaça real ao sistema político tradicional, e sua força eleitoral preocupa aqueles que querem manter o poder nas mãos dos mesmos grupos de sempre.

A estratégia dos adversários é clara: se o nome de Pollon não aparece nas pesquisas, sua candidatura pode ser desestimulada e sua base desmobilizada. É um jogo sujo, uma forma de controle que ignora a vontade do povo.

Mas a pergunta que fica é: o eleitor de Mato Grosso do Sul aceitará essa farsa ou mostrará novamente sua força nas urnas?

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