Ana Portela cobra transparência sobre crise financeira da Santa Casa de Campo Grande

Na sessão desta quinta-feira (27), a vereadora Ana Portela (PL) protocolou um requerimento solicitando informações detalhadas sobre a situação financeira e operacional da Santa Casa de Campo Grande. A medida visa esclarecer a real condição do hospital, que enfrenta uma grave crise econômica, comprometendo a qualidade do atendimento à população.

O documento é endereçado à diretora-presidente da Associação Beneficente Santa Casa, Arlir Terra Lima, e exige explicações sobre o balanço patrimonial atualizado, receitas e despesas, valores pendentes a receber, folha de pagamento, estoque de medicamentos e custos operacionais. Além disso, solicita informações sobre medidas de contingenciamento, paralisação de serviços e previsões de retomada.

Crise financeira e risco no atendimento

De acordo com informações divulgadas pela imprensa, a Santa Casa enfrenta um déficit mensal estimado em R$ 13 milhões, o que agrava o risco de colapso no atendimento. O hospital, referência em diversas especialidades médicas, atende pacientes de 79 municípios do Mato Grosso do Sul e depende de repasses públicos para manter seu funcionamento.

“A Santa Casa é essencial para a nossa população, e precisamos garantir que os recursos estão sendo bem administrados. A transparência é fundamental para assegurar que os serviços continuem sendo prestados com qualidade”, destacou Ana Portela.

Fiscalização e cobrança por soluções

Ana Portela tem se consolidado como uma das principais vozes na fiscalização dos recursos públicos em Campo Grande. Sem aderir a discursos vazios ou espetáculos midiáticos, a vereadora tem cobrado respostas concretas e ações efetivas para solucionar os problemas da capital.

O requerimento apresentado por Portela inclui uma série de questionamentos detalhados, como:

Demonstração de resultados do exercício (DRE);

Relatório de receitas e despesas operacionais e não operacionais;

Relação de dívidas vencidas e a vencer;

Repasses financeiros recebidos nos últimos 12 meses e suas finalidades;

Cruzamento entre a origem geográfica dos pacientes atendidos e os repasses dos entes federativos;

Dados sobre folha de pagamento, custos operacionais e estoque de medicamentos.

A vereadora reforça que a população não pode ser refém de uma crise sem explicações. “Nosso papel é fiscalizar e cobrar providências. A sociedade precisa ter acesso a essas informações para garantir que a Santa Casa continue funcionando e atendendo quem mais precisa”, concluiu Ana Portela.

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