Nos próximos dias, Campo Grande e o Mato Grosso do Sul podem se surpreender com os escândalos vindos de uma autarquia do Governo do Estado. O órgão, com diversos problemas, tem um diretor-presidente relapso com a instituição, podendo afetar até mesmo a reeleição do atual governador do estado, Eduardo Riedel.
O diretor-presidente, falastrão e conhecido como “Mãozinha de Veludo”, tenta esconder a falta de gerência dentro do órgão estadual. Funcionários aparecem a cada uma semana e são protegidos por serem amigos do rei. O diretor-presidente raramente está disponível para o trabalho dentro da autarquia para a realização de sua função.
Escândalos envolvendo uma funcionária, conhecida como amante, podem destruir algumas carreiras políticas influentes, que não é nada conhecida nos bastidores e corre dos holofotes.
Apelidamos de “secretária” apenas como um codinome para a servidora de carreira, que é a principal olheira do “Mãozinha de Veludo” e responsável por cuidar dos funcionários da instituição. A ocupação da servidora não corresponde ao apelido, e o diretor-presidente não sabe o que ocorre de fato dentro do que deveria ser sua responsabilidade de supervisionar.
Nossa reportagem não age covardemente ao tentar atingir pessoas que não têm relação com os acontecimentos. Reiteramos nosso compromisso de informar e lamentamos que o uso do codinome possa ter afetado uma pessoa que nada tem a ver com a situação.
Os funcionários de carreira já ensaiaram várias vezes ir até a governadoria para contar e apresentar diversas provas, mas as ameaças veladas de perseguição, remanejamento dentro do órgão e até mesmo outras situações de retaliação fizeram os concursados desistirem. O assédio moral dentro do órgão transforma o ambiente, que era para ser de trabalho, em um verdadeiro habitat hostil onde tudo pode acontecer.
Outro escândalo que pode vir à tona é uma gravação em que um servidor de carreira registrou falas do diretor, que culpa os funcionários da instituição pelo candidato Beto Pereira não ter conseguido chegar ao segundo turno da eleição municipal. Inclusive, o “Mãozinha de Veludo” promete ser mais rigoroso como forma de castigo para os funcionários de carreira e, principalmente, com os cargos comissionados.
Nos próximos dias, vamos contando detalhes para que os leitores de diversos locais do nosso estado comecem a conhecer essa trama que pode identificar situações de nepotismo cruzado, traições políticas, problemas financeiros, sujeira dentro de licitações, desvio de produtos e muitos escândalos que podem causar até uma possível mudança de gestor do órgão.
De mamando a caducando dentro da instituição, o governador do estado do Mato Grosso do Sul não tem ideia do que se passa debaixo dos seus próprios olhos. Com o risco de sérios problemas próximos à sua reeleição, os eleitores do Mato Grosso do Sul podem conhecer uma digna trama de novela das 8 dentro do estado.
Se você identificou de quem estamos falando, nosso canal de denúncias está aberto para servidores e para a população em geral fazer qualquer denúncia contra essa autarquia do estado, para que o governo tome as devidas providências.
