Rose Modesto, candidata pelo União Brasil à prefeitura de Campo Grande, tem feito de tudo para esconder sua conexão com o governo Lula e o PT. Durante o debate do Midiamax, quando foi pressionada, ela acabou admitindo que teria bom relacionamento com o governo federal, comandado pelo PT.
Entretanto, a presença de figuras da esquerda dentro de sua campanha é evidente. Um exemplo notório é Thais Helena, ex-vereadora pelo PT, cassada por compra de votos e suspeita de enriquecimento ilícito. Seu marido, Alisson Lopes, que também foi candidato a vereador pelo PT, está diretamente envolvido na coordenação da campanha de Rose.
Além disso, o cantor Santhiago Filho, ferrenho defensor do governo Lula e um dos principais críticos do ex-presidente Bolsonaro, também está entre os aliados de Rose.
Outro ponto que tem chamado atenção é o apoio do ex-prefeito Marquinhos Trad à candidatura de Rose. Por anos, os dois protagonizaram embates acalorados em eleições passadas, e agora, dividem o mesmo palanque. Isso tem levantado sobrancelhas, principalmente considerando o histórico de ataques mútuos. Junto a eles está o ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, que também apoia Modesto. Mandetta, vale lembrar, rompeu com Bolsonaro durante a pandemia, e desde então se tornou um crítico do ex-presidente, alinhando-se politicamente com Lula.
O partido de Rose, União Brasil, controla três ministérios no governo Lula, sob a liderança de Carlos Lupi, que tem sido um participante ativo na campanha da candidata. Além disso, Rose foi indicada para chefiar a Sudeco, um órgão vinculado ao governo federal petista, o que reforça ainda mais a conexão entre sua campanha e o atual governo.
Em eventos públicos e nas redes sociais, Rose aparece frequentemente ao lado de figuras proeminentes do PT em Mato Grosso do Sul, como Vander Loubet, Zeca do PT e Camila Jara, mostrando uma proximidade cada vez maior com o partido. Essa nova fase de alianças levanta questionamentos sobre a verdadeira identidade política da candidata, que antes escondia essas figuras políticas.
Mas agora parece que os eleitores de Campo Grande desmascararam a candidata à prefeitura, evidenciando sua forte proximidade com os aliados e o governo Lula.