Thais Helena, ex-vereadora do PT, está de volta ao centro das atenções. Ela, que foi condenada por compra de votos em 2016, assumiu a coordenação de campanha da candidata à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto. O que chama atenção aqui é o histórico de Thais: a ex-parlamentar foi sentenciada a mais de um ano de prisão por distribuir vales-combustível em troca de votos. E não foi só esse episódio que marcou sua trajetória.
Thais Helena já havia sido condenada anteriormente também por compra de votos, decisão essa confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas a história não para por aí. Em outro escândalo, ela teria forjado a venda de um imóvel para a própria sogra, Darci Lopes Silva, numa manobra para continuar recebendo do poder público o aluguel de um prédio no Portal Caiobá, onde funcionava um anexo de uma escola municipal.
Agora, vem à tona um detalhe ainda mais estarrecedor: a ex-vereadora recebeu quase R$ 3 milhões entre 2012 e 2013, período em que ocupava cargos públicos. No entanto, os ganhos declarados no período somam pouco mais de R$ 450 mil, uma diferença gritante de 75%. Além disso, a investigação revelou depósitos sem origem identificada, o que, para o Ministério Público, levantava fortes suspeitas de enriquecimento ilícito.
Essas descobertas começaram a incomodar o eleitorado, especialmente depois de um debate promovido pelo Midiamax, que incentivou pesquisas sobre quem está no entorno da candidata Rose Modesto, do União Brasil. Rose, que tem proclamado aos quatro ventos ser “ficha limpa”, agora enfrenta o desafio de justificar a presença de uma coordenadora de campanha com um histórico tão polêmico.
Vale destacar que o espaço está aberto para que os citados exerçam o seu direito de resposta.