O jogo virou: Juliana Gaioso vira candidata de Pablo Marçal em Campo Grande

No final da manhã deste domingo (25), Juliana Gaioso (PP), candidata a vereadora, recebeu um apoio significativo: Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, participou de uma live com a campograndense. Juliana faz parte de um grupo que se sentiu abandonado pelo ex-presidente Bolsonaro, especialmente após a aliança com o PSDB no Mato Grosso do Sul. A conexão entre Juliana e Pablo é forte, pois suas histórias são bastante semelhantes.

Em uma conversa exclusiva com o Política Voz, Juliana revelou que ela e Marçal se encontrarão em São Paulo nos próximos dias para discutir estratégias para Mato Grosso do Sul e a capital paulista. Vale lembrar que Juliana foi alvo da Polícia Federal, teve seu celular apreendido e precisou sair do país há quase um ano para evitar retaliações.

Na última sexta-feira (23), a Justiça Eleitoral de São Paulo concedeu uma liminar a favor do PSB, que solicitou a suspensão das contas de Pablo Marçal nas redes sociais até o fim das eleições. A decisão foi tomada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz e deve ser cumprida imediatamente, embora as plataformas só retirem os perfis do ar após notificação oficial.

O PSB, partido da candidata Tabata Amaral, argumentou que Marçal abusou do poder econômico ao incentivar seus seguidores a promover sua campanha em troca de benefícios financeiros. Segundo o partido, Marçal teria incentivado a criação de “cortes” de suas falas e autorizado a remuneração desses “cortadores”, aumentando assim a visibilidade de sua campanha de forma ilícita.

Marçal tem a intenção de recorrer da decisão, e o caso poderá ser levado ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e, eventualmente, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão afeta perfis no Instagram, YouTube, TikTok e o site da campanha, e também proíbe a remuneração dos “cortadores” com a vinculação da campanha de Marçal.

O juiz Antonio Maria justificou sua decisão afirmando que Marçal teria incentivado uma busca desenfreada por “likes” em troca de vantagens econômicas, criando um movimento massivo e contínuo para promover sua imagem. No entanto, o juiz rejeitou outras solicitações do PSB, como a quebra de sigilos fiscal e bancário das empresas de Marçal e a identificação dos seguidores responsáveis pelos cortes dos conteúdos. Essas questões serão avaliadas no julgamento do mérito.

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