Em um partido que vamos manter no anonimato, os bastidores estão fervendo a poucos dias do início oficial da campanha municipal. O cenário é de completa desordem.
Alguns membros da equipe já se deram por vencidos e estão praticamente jogando a toalha, enquanto outros ainda acreditam até o fim. O problema é que aqueles que desistiram estão atrapalhando o trabalho de quem ainda está empenhado no projeto.
Entre os bastidores, a sensação é de que alguns estão buscando maneiras de garantir um ‘pé de meia’ para si, enquanto outros estão pisando em ovos, planejando alternativas caso o projeto não dê certo e precisem buscar oportunidades em outros grupos.
Há também uma guerra fria ocorrendo nos bastidores, com pedidos de fogo amigo e disputas sobre quem tem mais influência que o colega. A situação está tão complicada que a figura política principal está constantemente tentando apagar incêndios.
Os mais próximos dessa figura estão preocupados com a possibilidade de um escândalo iminente. Para lidar com isso, foi chamado um especialista em gerenciamento de crises, atendendo a um pedido de alguém que investiu muito no projeto e teme que ele vá por água abaixo.
A disputa na chapa de vereadores também está esquentando. Há candidatos que já estão delegando pessoas de confiança a tarefa de cuidar a divisão quanto o coleguinha de chapa vai ter. Alguns estão até observando manobras onde pessoas sem expressão eleitoral podem receber quantias exorbitantes para cumprir uma missão designada pelo grupo trapalhão.
A falta de comunicação interna é um grande problema, e a comunicação geral também está falhando. Isso tem causado descontentamento entre muitos, que se sentem frustrados com o estrelismo de alguns membros. E, quando a situação se agrava, esse estrelismo é deixado de lado, e a ajuda é solicitada apenas quando há um interesse pessoal em jogo.