Justiça não vê urgência, nega liminar e destaca que Chadid recebe R$ 51 mil mesmo após investigações

A Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu ontem (23) que Ronaldo Chadid, conselheiro afastado do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), não terá seu salário de R$ 80 mil restaurado por enquanto. O Tribunal de Justiça destacou que Chadid ainda recebe R$ 51 mil de remuneração bruta, não vendo urgência no pedido.

O desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva assinou a decisão, explicando que o subsídio de Chadid não foi reduzido, e que benefícios pessoais como abono de permanência, auxílio assistência saúde e auxílio-alimentação continuam sendo pagos.

Chadid, acusado de corrupção por desvio de dinheiro público, alegou dificuldades financeiras em viver com um salário líquido de R$ 25 mil, conforme consta no seu pedido à Justiça. Seu advogado, Fábio de Melo Ferraz, argumentou que o conselheiro afastado tem uma família numerosa dependendo financeiramente dele, incluindo esposa, cinco filhos (dois dos quais estudam em faculdades particulares em outro estado) e três netos. O afastamento já dura mais de um ano e meio.

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