Anderson Panziera, que foi morto em um confronto com o Batalhão de Choque em Campo Grande, no bairro São Jorge da Lagoa, tinha um histórico criminal significativo, incluindo a prisão por roubo de 48 veículos na cidade. Sua morte ocorreu após um assalto a um motorista de aplicativo, onde ele disparou antes de roubar.
Em 2010, Anderson já havia chamado a atenção da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos) devido a uma série de furtos de carros na região central. Na época, ele chegou a afirmar que ligou para a polícia para informar sobre seus próprios crimes, alegando que apenas furtava objetos como som, bateria, rodas e pneus, sem a intenção de levar os veículos. Ele se justificava dizendo que se preocupava com os proprietários e que, após os furtos, abandonava os carros, em algumas ocasiões notificando a polícia sobre o local.
A prisão de Anderson foi resultado de investigações da Defurv, onde ele já era um velho conhecido. No dia 28 de julho, ele foi preso em flagrante enquanto furtava objetos de dois carros que havia roubado. Durante o depoimento, Anderson não revelou para quem vendia as peças, mas mencionou que, em algumas situações, trocava os itens por drogas. Sua trajetória reflete um ciclo de crime que acabou culminando em um desfecho trágico.