Na última sexta-feira (14), a Penitenciária Federal de Campo Grande se tornou o foco da Operação Contas Abertas, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Uma nova fase dessa operação teve início na segunda-feira (17).
Entre os presos no presídio de Campo Grande, está o líder de um esquema criminoso gaúcho, com tentáculos espalhados por várias cidades e outros estados. As autoridades cumpriram um mandado judicial contra ele no local.
A operação não se limitou a Mato Grosso do Sul. Ela também aconteceu no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O objetivo, conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), é combater a lavagem de dinheiro, tráfico de armas e drogas dessa organização criminosa.
Durante a operação, 26 pessoas foram presas, incluindo a companheira do líder do esquema criminoso detido em Campo Grande. Os demais detidos são traficantes envolvidos na contabilidade do grupo e na lavagem de dinheiro, além de outros crimes.
O MPRS revelou que os criminosos adquiriram imóveis, carros e até uma cabanha para criação de cavalos. Foram cumpridos 50 mandados de busca, apreendidos 25 veículos, cinco imóveis e bloqueadas 274 contas bancárias.
Na segunda-feira (17), o Gaeco do Rio Grande do Sul continuou a operação com a mobilização de 400 agentes. Eles cumpriram um mandado de busca preventiva e realizaram uma revista pontual no Presídio Regional de Pelotas.
A Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves também foi alvo da operação, onde aconteceu uma revista geral nas instalações.