Na nossa última matéria, tentamos criar uma matéria que prendesse o leitor, envolvesse na trama indecorosa e provocasse questionamentos sobre os acontecimentos a conduta criminosa.
Depois que o Política Voz quase foi vítima de um possível ataque hacker no Instagram e no nosso site, decidimos expor um pouco mais sobre o assunto.
Ao começarmos a abordar os abusos, o marketing disfarçando abusos,orgias e prostituição em Campo Grande, evitamos mencionar que existe um “clubinho” para esse tipo de abuso, um consórcio que acontece quase toda semana.
Das 10 vítimas que procuraram nossa redação, vamos falar de duas. Uma delas é uma jovem que trabalhava sob pressão, ameaça e sério abuso psicológico, sempre com medo de apanhar ou até levar um tiro, já que esse grupo exibe pistolas abertamente.
Ao relatar os momentos de pânico vividos, o choro foi inevitável. Ela mostrou a quantidade de remédios que toma para conseguir manter a sanidade mental após o tanto de abusos psicológicos que sofreu.
Outra vítima chegou ao extremo dos abusos: sob a mira de uma pistola, passou momentos de pânico, o dono da agência esfregou os órgãos genitais, tentou arrancar sua roupa e quase conseguiu consumar o estupro.
Clube de orgias e abusos em Campo Grande
Parece novela, mas é a realidade. No meio do marketing em Campo Grande, esse assunto é tema de muitas conversas entre os funcionários e não é segredo para ninguém.
Mulheres bonitas, jovens e vulneráveis aceitam participar de uma festa comum, mas ao chegarem no local, encontram um ambiente de luxúria, sexo, orgia, drogas e abuso
Essas festas acontecem em um motel conhecido da capital ou em uma casa que não podemos detalhar, para proteger nossas fontes e não chamar a atenção.
O recrutamento dessas mulheres é rápido. Dentro desse “consórcio”, há pequenos elos, que chamaremos de “agenciadores”, responsáveis por pequenas agências que atendem demandas do marketing e fazem a triagem dessas mulheres para o elo maior dessa trama nefasta.
Pode parecer que estamos fazendo mistério, mas não é o caso. Se fosse fácil, colocaríamos tudo às claras, mas há pessoas em risco, e vamos proteger ao máximo essas pessoas para que, no momento certo, os envolvidos sejam alvo das autoridades.
O Política Voz se ampara no artigo 5º, inciso XIV, da Constituição, que estabelece:
“é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.”
Esse dispositivo constitucional garante que jornalistas possam proteger suas fontes de informação, um direito fundamental para a liberdade de imprensa e o exercício do jornalismo investigativo.