Pré-candidato fanfarrão pode responder criminalmente por violência contra mulher por perseguir, ameaçar e intimidar funcionária pública 

O pré-candidato conhecido por disseminar fake news, agora vai começar a estampar as páginas policiais da capital, Bruno Ortiz agora está envolvido em uma saga de perseguição, machismo, intimidação e violência contra a mulher.

O alvo do fanfarrão é uma funcionária pública  lotada em determinada secretaria da Prefeitura Municipal, que botou o dedo na ferida desmentindo as fake news publicadas em suas redes sociais.

Em um vídeo desesperado para angariar votos, o sujeito pintou meio-fio com corretivo e tentou se passar por um certo tipo de paladino da justiça, em seguida, insinuando que a secretária agiu rapidamente fazendo a melhoria por seu pedido, numa tentativa barata de se destacar e mentindo para a população 

Direto do perfil social, a funcionária pública não deixou barato: rebateu o falastrão afirmando que a secretaria não recebeu nenhum pedido do pré-candidato, já que a demanda estava na fila há tempos.

O falastrão, Bruno Ortiz, ficou de calças curtas nas redes por ser pego na mentira, mas ao invés de pedir desculpas pela lorota, partiu para cima da funcionária  com unhas e dentes.

Parece que o pré-candidato está disposto a tudo para aparecer, já que sua chapa eleitoral é bem competitiva com nomes de peso.

Ortiz até fuçou o salário da funcionária pública, e segundo fontes do Política Voz, indignado, conseguiu até a ficha policial, espalhando o conteúdo como forma de intimidação.

Essa atitude do fanfarrão não é só intimidatória, é também machista, já que a funcionária pública está sendo atacada por ocupar um espaço profissional importante para a população de Campo Grande.

Outra fonte, próxima de Ortiz, afirma que o sujeito é extremamente violento e vive num mundo de fantasia nas redes sociais.

O Política Voz faz um alerta para a população, violência contra mulher não é brincadeira, é crime grave que não pode ser ignorado pela sociedade.”

Entenda o Crime de stalking 

O stalking, também conhecido como perseguição obsessiva, é um crime que tem se tornado cada vez mais comum e aterroriza vítimas em todo o mundo. Caracterizado por um comportamento persistente de perseguição, ameaças, vigilância constante e invasão de privacidade, o stalking pode causar sérios danos psicológicos e emocionais às vítimas.

Muitas vezes, os stalkers são ex-parceiros românticos, colegas de trabalho ou até mesmo estranhos obcecados por suas vítimas. Eles utilizam meios como telefonemas incessantes, mensagens de texto, emails, seguimentos físicos e monitoramento das atividades online para intimidar e controlar suas vítimas.

Apesar da gravidade do problema, o stalking nem sempre é levado a sério pelas autoridades ou pela sociedade em geral. Muitas vítimas enfrentam dificuldades para obter ajuda e proteção adequadas, o que pode perpetuar o ciclo de violência e medo.

Diante desse cenário, é fundamental aumentar a conscientização sobre o stalking e garantir que as vítimas tenham acesso aos recursos necessários para se proteger e buscar justiça. Combater esse crime exige uma abordagem multifacetada que envolva a aplicação eficaz da lei, o apoio às vítimas e a educação pública sobre os impactos devastadores do stalking.”

Entenda a violência de gênero que Gabrielle pode estar vivendo:

A violência política de gênero continua a ser um desafio significativo enfrentado por mulheres que atuam no setor público. Diariamente, essas mulheres são alvo de ataques, assédio e discriminação com base em seu gênero, minando não apenas sua integridade pessoal, mas também seu desempenho profissional e sua capacidade de exercer suas funções de maneira eficaz.

Essa forma de violência se manifesta de diversas maneiras, desde comentários misóginos e difamatórios até ameaças físicas e online. Mulheres políticas frequentemente são alvo de campanhas difamatórias e de desinformação, visando desacreditar sua reputação e minar sua credibilidade perante o público.

Além disso, a violência política de gênero muitas vezes se manifesta de maneira sutil, através de obstáculos institucionais e estruturais que dificultam o avanço das mulheres em cargos de liderança e tomada de decisão. Elas enfrentam barreiras para acessar recursos e redes de apoio, e são frequentemente subestimadas e subrepresentadas em espaços políticos e de poder.

É fundamental reconhecer que a violência política de gênero não é apenas um problema individual, mas um reflexo de desigualdades sistêmicas de gênero profundamente enraizadas na sociedade. Para combatê-la de forma eficaz, é necessário um esforço conjunto que envolva a implementação de políticas públicas e legislação adequada, a conscientização pública e a promoção de uma cultura política inclusiva e respeitosa.

Somente assim poderemos criar um ambiente onde mulheres no setor público sintam-se seguras e capacitadas para exercer suas funções sem medo de retaliação ou discriminação, contribuindo assim para uma democracia mais justa e igualitária.”

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