A Prefeitura de Campo Grande planeja asfaltar cerca de 20% dos 1 mil km de ruas que não possuem pavimentação. O projeto foi cadastrado no Programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana dentro do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e pleiteia crédito de R$ 541 milhões junto à Caixa Econômica Federal.
A Carta Consulta que solicita o empréstimo foi entregue pela prefeita Adriane Lopes (PP) ao banco, na tarde desta quinta-feira (25), na presença de representantes da Caixa e de diversos secretários municipais.
O projeto prevê obras de asfalto e drenagem em 24 parcelamentos – popularmente conhecidos como bairros – nas regiões Segredo, Prosa, Bandeira, Anhanduizinho e Lagoa. De acordo com a prefeita, todas as ruas destes bairros devem ser pavimentadas.
“Nós pegamos o mapa da cidade e nós fomos agregando regiões onde você vai diminuindo o impacto. São regiões que os bairros lindeiros já tem asfalto e nós pegamos bairros inteiros, não fracionados. Nós não vamos lançar um projeto que asfalte três ruas de um bairro e outras três ficam sem asfaltar. A gente vai avançando conforme a urbanização da cidade”, explica.
Confira os bairros que podem ser completamente asfaltados:
- Vila Nossa Senhora Aparecida;
- Bosque da Saúde;
- Noroeste;
- Nova Tiradentes;
- Jardim Vitória;
- Anhembi;
- Vilas Boas;
- Jardim Auxiliadora;
- Jardim Itamaracá;
- Moreninha IV;
- Moreninha III;
- Jardim Los Angeles;
- Parque Residencial Lisboa;
- Porto Galo;
- Aero Rancho;
- Vila Nogueira;
- Vila Amapá;
- Jardim das Nações;
- Guanandi II;
- Tarumã;
- Coophavila II;
- Batistão;
- Jardim Santa Emília;
- Jardim São Conrado.
Quando as obras iniciam e terminam?
Segundo o diretor de serviços de Governo da Caixa, Cristiano Medeiros, o programa Avançar Cidades, que envolve o Ministério das Cidades, é o que conta com os menores juros para os Estados e Municípios, com taxas de até 9% ao ano, abaixo da Selic, a taxa básica de juros. O prazo para pagamento é de até 240 meses.
“Esse processo passa pela seleção do Ministério das Cidades. Então, após a aprovação do ministério, passa por uma análise de risco de crédito na Caixa e leva aí em torno de quatro a cinco meses para estar completo, a ponto de ser contratado. Depois vem toda a parte de execução de obra, onde a Caixa também dá suporte para execução com apoio técnico. Nossos engenheiros acompanham essa execução”, explica.
Assim, caso o empréstimo seja aprovado, as obras poderiam iniciar ainda neste ano.
De acordo com a titular da Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos), Catiana Sabadin, o prazo para execução e término do serviço irá depender de cada obra devido a algumas complexidades de cada região, como a drenagem. “Mas vamos colocar aí uma média de doze a dezoito meses no máximo por bairro”, estima.