O deputado federal Marcos Pollon (PL) votou, nesta quarta-feira (10), para que o colega de Câmara, Chiquinho Brazão (União Brasil), seja posto em liberdade. O parlamentar fluminense é acusado de mandar matar a então vereadora do PSOL, Marielle Franco, em 2018.
A prisão de qualquer parlamentar depende de aval da respectiva casa legislativa, nesse caso a Câmara dos Deputados. A análise primeiro passou pela Comissão de Constituição de Justiça da Casa, que terminou com 39 anotações para manter a prisão de Chiquinho e 25 para soltá-lo.
Conforme dados obtidos pela Radio CBN, Pollon marcou para soltar Chiquinho, que está em presídio federal em Campo Grande, na mesma unidade que o suposto serviçal dele, Ronnie Lessa está. O ex-PM confessou ter metralhado a vereadora.
Agora, segundo a Câmara, a decisão de soltar ou não Brazão ficará a cargo do Plenário da Casa.
Deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, defendem que a lei precisa ser cumprida e exige, segundo eles, justa causa para manter Chiquinho preso. Neste caso os parlamentares não veem prejuízo à investigação com o acusado solto.
Pollon está na Bélgica, onde visita o Parlamento Europeu para denunciar supostos abusos de poder vindos do STF e do ministro Alexandre de Moraes, responsável por alguns inquérito de ofício contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas ligadas a ele.